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05/02/2004
-
12h10
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
As intermináveis horas de estudo não fizeram parte da rotina de Raul Celistrino Teixeira, 17, o primeiro colocado geral no vestibular 2004 da Fuvest. "Sou meio indisciplinado", contou. "Depois de uma ou duas horas de estudo, eu já me canso."
Teixeira, que mora em Adamantina (MG), foi aprovado em física --acertou 97 das 100 questões da primeira fase. Ele passou também na Unicamp e no ITA, mas prefere a USP. Em média, estudou entre duas e quatro horas por dia. "Sempre estudei com um método de preparação, o que me ajudou muito. Também peguei provas anteriores para resolver." O primeiro colocado não fez cursinho --apenas o ensino médio no Colégio Objetivo.
Para o calouro, a prova da Fuvest é "difícil e bem elaborada". Apesar de dizer que se sentia bem preparado, o estudante disse que ficou nervoso antes das provas. "É tudo ou nada. Para relaxar, um dia antes, nem peguei nos livros. Preferi assistir a um filme legal e conversar com os amigos."
Indisciplinado nos estudos, Teixeira contou que gostava de ficar longe das primeiras carteiras durante as aulas. Mas a idéia não era ir para o fundo e conversar. "Quem senta na frente fica visado pelos professores. Eu só queria sossego."
Como dica para os vestibulandos, ele diz que o ideal é "não ficar parado". "Se não estiver estudando, é melhor tentar se divertir. E dosar bem os estudos com a diversão."
No total, foram 158 mil inscritos no vestibular 2004 da Fuvest, para 8.927 vagas.
Futuro
Teixeira quer ser pesquisador depois de formado. "Ainda não sei exatamente em qual área, mas acho que em física quântica."
Ele disse que não priorizou o salário quando escolheu o curso. "Quero fazer o que eu gosto. Não vou ser rico, mas posso viver bem. E ainda posso complementar dando algumas aulas."
Treineiros
O mais bem colocado entre os treineiros foi Rafael Daigo Hirama, 17, que mora em Campinas. Ele prestou na área de exatas. "Peguei uns cadernos apenas uns dias antes das provas", contou.
Hirama entra no terceiro ano do ensino médio neste ano e agora vai disputar o vestibular "para valer". Ele pretende concorrer a uma vaga em engenharia de controle e automação na Unicamp. Neste primeiro semestre, o processo seletivo vai ficar em segundo plano.
"Quero me preparar para as Olimpíadas Internacionais de Matemática (na Grécia) e de Física (na Coréia do Sul)." Ele já disputou competições internacionais nessas disciplinas na Argentina, Chile e Japão.
Especial
Veja a lista dos mais bem classificados na Fuvest
Primeiro colocado na Fuvest se diz indisciplinado
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da Folha Online
As intermináveis horas de estudo não fizeram parte da rotina de Raul Celistrino Teixeira, 17, o primeiro colocado geral no vestibular 2004 da Fuvest. "Sou meio indisciplinado", contou. "Depois de uma ou duas horas de estudo, eu já me canso."
Teixeira, que mora em Adamantina (MG), foi aprovado em física --acertou 97 das 100 questões da primeira fase. Ele passou também na Unicamp e no ITA, mas prefere a USP. Em média, estudou entre duas e quatro horas por dia. "Sempre estudei com um método de preparação, o que me ajudou muito. Também peguei provas anteriores para resolver." O primeiro colocado não fez cursinho --apenas o ensino médio no Colégio Objetivo.
Para o calouro, a prova da Fuvest é "difícil e bem elaborada". Apesar de dizer que se sentia bem preparado, o estudante disse que ficou nervoso antes das provas. "É tudo ou nada. Para relaxar, um dia antes, nem peguei nos livros. Preferi assistir a um filme legal e conversar com os amigos."
Indisciplinado nos estudos, Teixeira contou que gostava de ficar longe das primeiras carteiras durante as aulas. Mas a idéia não era ir para o fundo e conversar. "Quem senta na frente fica visado pelos professores. Eu só queria sossego."
Como dica para os vestibulandos, ele diz que o ideal é "não ficar parado". "Se não estiver estudando, é melhor tentar se divertir. E dosar bem os estudos com a diversão."
No total, foram 158 mil inscritos no vestibular 2004 da Fuvest, para 8.927 vagas.
Futuro
Teixeira quer ser pesquisador depois de formado. "Ainda não sei exatamente em qual área, mas acho que em física quântica."
Ele disse que não priorizou o salário quando escolheu o curso. "Quero fazer o que eu gosto. Não vou ser rico, mas posso viver bem. E ainda posso complementar dando algumas aulas."
Treineiros
O mais bem colocado entre os treineiros foi Rafael Daigo Hirama, 17, que mora em Campinas. Ele prestou na área de exatas. "Peguei uns cadernos apenas uns dias antes das provas", contou.
Hirama entra no terceiro ano do ensino médio neste ano e agora vai disputar o vestibular "para valer". Ele pretende concorrer a uma vaga em engenharia de controle e automação na Unicamp. Neste primeiro semestre, o processo seletivo vai ficar em segundo plano.
"Quero me preparar para as Olimpíadas Internacionais de Matemática (na Grécia) e de Física (na Coréia do Sul)." Ele já disputou competições internacionais nessas disciplinas na Argentina, Chile e Japão.
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