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16/12/2004 - 10h39

Vestibular da UFSCar é mais disputado que a Fuvest

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ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S. Paulo

Os 21.145 inscritos no vestibular da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) enfrentarão logo depois do Ano Novo o segundo processo seletivo mais disputado entre as universidades públicas do Estado de São Paulo.

A UFSCar tem neste ano uma relação candidato por vaga média maior do que Fuvest (14,27), Unesp (14,89) e Unicamp (18,32) e só fica atrás da Unifesp, que contabilizou 49,62 vestibulandos para cada vaga. Para cada uma das 1.130 vagas da UFSCar, há 18,71 inscritos em média.

O curso mais concorrido da UFSCar, o bacharelado em ciências biológicas, teve 61 candidatos por vaga, mais do que o dobro do mesmo curso na Fuvest (28,4). Dos 27 cursos da universidade, apenas sete tiveram concorrência menor do que dez por vaga.

"A procura é alta porque está havendo um maior reconhecimento de que uma universidade de qualidade, como a UFSCar, pode estar no interior. Antes, as pessoas achavam que só os grandes centros tinham cursos de ponta", disse o pró-reitor de graduação, Roberto Tomasi.

Por estar fora de um grande centro, o curso de ciências sociais da UFSCar foi escolhido como primeira opção do vestibulando Ricardo de Melo Tamashiro, 21. "Pretendo sair de São Paulo. Nem sabia que a UFSCar tinha cursos de humanas. Achava que era só de exatas. Quando soube de ciências sociais, resolvi prestar", disse ele.

De fato, a área de exatas é a que tem mais cursos na universidade. Das 27 graduações, 14 são de exatas, seis de humanas e sete de biológicas. Novos cursos que estão em estudo na universidade, entretanto, devem mudar um pouco esse perfil. Já no próximo vestibular, a universidade pode ter um curso de biotecnologia, a ser criado no campus de Araras, que, por enquanto, só conta com engenharia agronômica.

Outro curso muito esperado, mas que ainda depende de verbas para ser aberto, é o de medicina. "Estamos trabalhando na criação do curso em São Carlos. O problema é que não podemos fazer uma graduação de alta demanda de recursos sem a confirmação de apoio dos ministérios da Educação e da Saúde", disse Tomasi.

Segundo ele, a universidade estuda ainda a abertura de um novo campus na cidade de Sorocaba (SP), que também não teve ainda a confirmação de verbas. "O Ministério da Educação tem interesse que a universidade se expanda para Sorocaba, que é uma região com uma população grande, mas que tem uma carência de vagas em instituições públicas. Já houve a declaração de interesse, mas criar um campus não é de uma hora para outra", disse Tomasi.

De acordo com ele, o novo campus teria, pelo menos inicialmente, uma ênfase ecológica, com os cursos de biologia, voltados para conservação ambiental, e ecoturismo.



Especial
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