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03/05/2007
-
21h36
da Folha Online
A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) no Butantã (zona oeste) foi invadida no final da tarde desta quinta-feira por ao menos 300 alunos, segundo estimativas de representantes dos alunos e da prefeitura do campus --a Polícia Militar contou 120--, que quebraram portas, móveis e expulsaram todos os funcionários do prédio, que tem cerca de mil servidores.
Representantes dos alunos negam danos e afirmam que os móveis do local foram desmontados e que somente as portas foram danificadas durante a invasão.
Os universitários, que teriam uma reunião com a reitora --Suely Vilela--, que está viajando, queriam ser recebidos pelo vice-reitor, Franco Lajolo. Os estudantes alegam que foram impedidos de entrar na reitoria, por isso houve o tumulto.
Depois do início da confusão, Lajolo recebeu os estudantes na entrada da reitoria. Segundo a assessoria, o professor teve de subir em uma mesa para tentar falar com os estudantes. Ele propôs que os universitários formassem uma comissão para debaterem a reivindicação. No entanto, os alunos não atenderam ao pedido de Lajolo.
Além da intenção de entregar a carta para a reitora, os alunos invadiram a reitoria para protestar contra medidas do governo José Serra (PSDB) em relação à política de educação superior. Eles colaram cartazes com os dizeres "autonomia já" --que seria uma referência a limitação da autonomia das universidades públicas.
Os alunos passaram em todas as salas do prédio para obrigarem que os funcionários saíssem da reitoria. A segurança local recomendou que os funcionários acatassem os alunos para evitar incidentes, de acordo com a assessoria.
A Polícia Militar informou que os alunos permanecem no prédio em uma assembléia. Eles formaram uma barricada na porta do gabinete da reitora com os móveis quebrados durante a invasão, informou a assessoria da USP.
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A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) no Butantã (zona oeste) foi invadida no final da tarde desta quinta-feira por ao menos 300 alunos, segundo estimativas de representantes dos alunos e da prefeitura do campus --a Polícia Militar contou 120--, que quebraram portas, móveis e expulsaram todos os funcionários do prédio, que tem cerca de mil servidores.
Representantes dos alunos negam danos e afirmam que os móveis do local foram desmontados e que somente as portas foram danificadas durante a invasão.
Os universitários, que teriam uma reunião com a reitora --Suely Vilela--, que está viajando, queriam ser recebidos pelo vice-reitor, Franco Lajolo. Os estudantes alegam que foram impedidos de entrar na reitoria, por isso houve o tumulto.
Depois do início da confusão, Lajolo recebeu os estudantes na entrada da reitoria. Segundo a assessoria, o professor teve de subir em uma mesa para tentar falar com os estudantes. Ele propôs que os universitários formassem uma comissão para debaterem a reivindicação. No entanto, os alunos não atenderam ao pedido de Lajolo.
Além da intenção de entregar a carta para a reitora, os alunos invadiram a reitoria para protestar contra medidas do governo José Serra (PSDB) em relação à política de educação superior. Eles colaram cartazes com os dizeres "autonomia já" --que seria uma referência a limitação da autonomia das universidades públicas.
Os alunos passaram em todas as salas do prédio para obrigarem que os funcionários saíssem da reitoria. A segurança local recomendou que os funcionários acatassem os alunos para evitar incidentes, de acordo com a assessoria.
A Polícia Militar informou que os alunos permanecem no prédio em uma assembléia. Eles formaram uma barricada na porta do gabinete da reitora com os móveis quebrados durante a invasão, informou a assessoria da USP.
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