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19/12/2000
-
19h32
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) obteve nota A nos 12 cursos avaliados pelo provão do MEC (Ministério da Educação).
Foi a primeira vez que a universidade conseguiu a nota máxima em todos os cursos. No ano passado, a graduação de odontologia e engenharia química ficaram com notas B.
O pró-reitor de graduação da Unicamp, Angelo Cortelazzo, disse que a resistência ao provão caiu este ano.
Segundo ele, em cinco cursos, a média de provas respondidas chegou a 100%. Em 96, na primeira edição do provão, o curso de engenharia civil teve conceito E, devido ao boicote dos alunos.
A maior abstenção este ano foi no curso de letras, onde 84,4% responderam as questões.
Cortelazzo afirmou que a resistência ao provão praticamente não existe mais e que os próprios alunos já cobram um desempenho melhor na avaliação.
"Uma nota E é vergonhosa e os alunos, que sabem da repercussão das notas para o curso, querem vingar o orgulho ferido", disse, referindo-se ao curso de engenharia civil, que depois das notas E e C, em 96 e 97, registra conceitos A nos provões posteriores.
Segundo ele, os próprios professores tem contribuído para a adesão ao provão, aconselhando os alunos a responderem a avaliação.
Cortelazzo disse que a Unicamp não adota nenhum eventual reforço para os cursos que participam da avaliação.
PUC-Campinas
O diretor do curso de direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, Luís Arlindo Feriani, disse que o bom desempenho dos alunos no provão é resultante do seriedade do trabalho de professores, funcionários e alunos da Faculdade de Direito.
Este foi o quinto ano consecutivo que o curso de direito da PUC-Campinas teve a nota máxima na avaliação do MEC.
"Tanto o corpo docente como os funcionários do setor administrativo acompanham cada passo dos alunos desde o primeiro ano, visando a melhor melhor formação profissional dos estudantes", disse.
Para o coordenador, um dos pontos que diferencia o curso de direito da PUC-Campinas é a especialização que acontece no último ano do curso. "No quinto ano, os alunos do curso de direito optam em se especializar na área pública ou privada ou penal", disse Feriani.
Segundo o diretor, o aluno recebe uma carga horária maior nas disciplinas relacionadas à área escolhida.
Já o curso de engenharia química da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) recebeu nota E, este ano. No ano passado, o curso recebeu nota D.
A Unimep informou, por meio de assessoria de imprensa, que o curso recebeu a nota mínima porque os alunos que fizeram o exame entregaram as provas em branco.
Unicamp tira nota A em todos os cursos avaliados no provão
da Folha CampinasA Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) obteve nota A nos 12 cursos avaliados pelo provão do MEC (Ministério da Educação).
Foi a primeira vez que a universidade conseguiu a nota máxima em todos os cursos. No ano passado, a graduação de odontologia e engenharia química ficaram com notas B.
O pró-reitor de graduação da Unicamp, Angelo Cortelazzo, disse que a resistência ao provão caiu este ano.
Segundo ele, em cinco cursos, a média de provas respondidas chegou a 100%. Em 96, na primeira edição do provão, o curso de engenharia civil teve conceito E, devido ao boicote dos alunos.
A maior abstenção este ano foi no curso de letras, onde 84,4% responderam as questões.
Cortelazzo afirmou que a resistência ao provão praticamente não existe mais e que os próprios alunos já cobram um desempenho melhor na avaliação.
"Uma nota E é vergonhosa e os alunos, que sabem da repercussão das notas para o curso, querem vingar o orgulho ferido", disse, referindo-se ao curso de engenharia civil, que depois das notas E e C, em 96 e 97, registra conceitos A nos provões posteriores.
Segundo ele, os próprios professores tem contribuído para a adesão ao provão, aconselhando os alunos a responderem a avaliação.
Cortelazzo disse que a Unicamp não adota nenhum eventual reforço para os cursos que participam da avaliação.
PUC-Campinas
O diretor do curso de direito da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, Luís Arlindo Feriani, disse que o bom desempenho dos alunos no provão é resultante do seriedade do trabalho de professores, funcionários e alunos da Faculdade de Direito.
Este foi o quinto ano consecutivo que o curso de direito da PUC-Campinas teve a nota máxima na avaliação do MEC.
"Tanto o corpo docente como os funcionários do setor administrativo acompanham cada passo dos alunos desde o primeiro ano, visando a melhor melhor formação profissional dos estudantes", disse.
Para o coordenador, um dos pontos que diferencia o curso de direito da PUC-Campinas é a especialização que acontece no último ano do curso. "No quinto ano, os alunos do curso de direito optam em se especializar na área pública ou privada ou penal", disse Feriani.
Segundo o diretor, o aluno recebe uma carga horária maior nas disciplinas relacionadas à área escolhida.
Já o curso de engenharia química da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) recebeu nota E, este ano. No ano passado, o curso recebeu nota D.
A Unimep informou, por meio de assessoria de imprensa, que o curso recebeu a nota mínima porque os alunos que fizeram o exame entregaram as provas em branco.
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