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05/11/2001
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12h52
Aulas de inglês na Irlanda e na África do Sul, ensino médio na Oceania e descontos em programas escolares americanos são algumas das novas apostas das operadoras de intercâmbio.
A estratégia faz parte da tentativa de superar a crise do setor, que estima queda de mais de 50% nas vendas para os Estados Unidos depois dos atentados contra o World Trade Center e o Pentágono, no último dia 11 de setembro.
As alternativas oferecidas já atraíram cerca de 40% dos estudantes que haviam informado às agências a intenção de desistir da viagem aos EUA, diz Alfredo Spínola, 51, presidente da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), que reúne 37 empresas de intercâmbio no país.
Um dos atrativos de locais como a Austrália e a Nova Zelândia, diz Spínola, é o baixo custo de vida: cerca de 25% menor do que o americano. Outro destino vantajoso seria a Irlanda. "Quem for para Dublin, por exemplo, vai ter contato com uma sólida tradição do idioma, além de gastar 25% menos do que na Inglaterra."
A assistente de produção Paula Toothes, 23, é um dos exemplos de quem mudou os planos de um hemisfério para o outro.
Até o dia dos ataques, tinha "idéia fixa" de estudar em Nova York, que conheceu em maio deste ano. "Estava certa de que era lá que iria fazer um curso de inglês de cinco meses, mas tive de mudar meus planos após o dia 11."
Toothes acabou aceitando conselhos de amigos que moram na Austrália e comprou um programa de US$ 2.256 (cerca de R$ 6.100) para a cidade de Sydney. "Já que desisti dos EUA, escolhi um país com clima mais parecido com o do Brasil", explica.
Descontos
Mas a baixa procura por programas educacionais americanos tem seu lado positivo -pelo menos para aqueles que não abrem mão de estudar nos EUA.
Boa parte das agências está oferecendo cursos com descontos de 10% a 25%, segundo Spínola, da Belta.
Outra forma de atrair os mais "corajosos" são as promoções para curso de inglês do tipo "leve seis meses e pague quatro", oferecidas por algumas operadoras.
Também há preços promocionais para o Canadá, que, segundo a agência STB (Student Travel Bureau), tende a registrar queda no número de procura, dada a proximidade com os Estados Unidos.
Algumas empresas vendem programas em instituições canadenses por cerca de US$ 1.000, incluindo quatro semanas de curso, acomodação em casa de família e taxa de inscrição.
Cursos de línguas no exterior ganham descontos e novos destinos
da Folha de S.PauloAulas de inglês na Irlanda e na África do Sul, ensino médio na Oceania e descontos em programas escolares americanos são algumas das novas apostas das operadoras de intercâmbio.
A estratégia faz parte da tentativa de superar a crise do setor, que estima queda de mais de 50% nas vendas para os Estados Unidos depois dos atentados contra o World Trade Center e o Pentágono, no último dia 11 de setembro.
As alternativas oferecidas já atraíram cerca de 40% dos estudantes que haviam informado às agências a intenção de desistir da viagem aos EUA, diz Alfredo Spínola, 51, presidente da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), que reúne 37 empresas de intercâmbio no país.
Um dos atrativos de locais como a Austrália e a Nova Zelândia, diz Spínola, é o baixo custo de vida: cerca de 25% menor do que o americano. Outro destino vantajoso seria a Irlanda. "Quem for para Dublin, por exemplo, vai ter contato com uma sólida tradição do idioma, além de gastar 25% menos do que na Inglaterra."
A assistente de produção Paula Toothes, 23, é um dos exemplos de quem mudou os planos de um hemisfério para o outro.
Até o dia dos ataques, tinha "idéia fixa" de estudar em Nova York, que conheceu em maio deste ano. "Estava certa de que era lá que iria fazer um curso de inglês de cinco meses, mas tive de mudar meus planos após o dia 11."
Toothes acabou aceitando conselhos de amigos que moram na Austrália e comprou um programa de US$ 2.256 (cerca de R$ 6.100) para a cidade de Sydney. "Já que desisti dos EUA, escolhi um país com clima mais parecido com o do Brasil", explica.
Descontos
Mas a baixa procura por programas educacionais americanos tem seu lado positivo -pelo menos para aqueles que não abrem mão de estudar nos EUA.
Boa parte das agências está oferecendo cursos com descontos de 10% a 25%, segundo Spínola, da Belta.
Outra forma de atrair os mais "corajosos" são as promoções para curso de inglês do tipo "leve seis meses e pague quatro", oferecidas por algumas operadoras.
Também há preços promocionais para o Canadá, que, segundo a agência STB (Student Travel Bureau), tende a registrar queda no número de procura, dada a proximidade com os Estados Unidos.
Algumas empresas vendem programas em instituições canadenses por cerca de US$ 1.000, incluindo quatro semanas de curso, acomodação em casa de família e taxa de inscrição.
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