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Vereadores aprovam projeto de lei que proíbe trote estudantil em Barretos (SP)
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LIGIA SOTRATTI
da Folha Ribeirão
A Câmara de Barretos (423 km de São Paulo) aprovou por unanimidade na noite desta segunda-feira (17) projeto de lei que proíbe o trote estudantil na cidade e define que as instituições de ensino devem participar do processo de recepção dos novos alunos.
A proibição foi motivada após episódio em fevereiro em que sete calouros da Unifeb (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos) sofreram queimaduras no corpo após serem atingidos por um líquido, supostamente creolina, durante trote em frente à universidade.
O produto foi espirrado dentro do ônibus que levava os calouros da cidade vizinha de Jaborandi e continuou a ser jogado nos "bichos" na chegada à Unifeb.
Segundo o autor da lei, Paulo Henrique Corrêa (PR), no caso de trote agressivo, a faculdade deve apurar o caso e aplicar punição aos estudantes responsáveis. Se a instituição se omitir, pode ser penalizada com multa que varia de R$ 1.000 a R$ 20 mil, de acordo com a gravidade.
"A proposta é que a faculdade tome conhecimento do tipo de recepção que será feita aos calouros, que monte uma comissão para discutir como isso vai acontecer", disse o vereador.
O valor da multa será revertido para a compra de livros para a biblioteca da instituição ou destinado a atividades de alunos. A lei prevê que a instituição deve apurar o caso mesmo que ele não ocorra dentro de suas dependências.
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