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Terapias alternativas não são reconhecidas pela medicina

da Folha Online

Assim como várias terapias consideradas como alternativas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o reiki não é reconhecido como prática terapêutica pela medicina brasileira. Apenas a acupuntura, em agosto de 1995, e a homeopatia, em junho de 1980, foram aceitas. O CFM proibiu o uso pelo médico de qualquer terapia não aprovada pela comunidade científica, em setembro de 1998.

Maria Izabel Colamarino, mestre em reiki, afirma que "a terapia tem o reconhecimento da OMS (Organização Mundial de Saúde)". Mas a médica-sanitarista Regina Parizi Carvalho, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, esclarece que a OMS "sempre apóia toda iniciativa terapêutica que visa o bem do homem, inclusive financia pesquisas, o que não valida a sua prática sem o embasamento científico necessário", responde.

Para esse reconhecimento, Parizi explica que há um processo rigoroso, pelo qual as novas formas de terapias têm de passar. "A acupuntura só foi reconhecida depois de dez anos", afirma.

Parizi esclarece que "tanto a acupuntura como a homeopatia são práticas terapêuticas e não novas medicinas. Elas são muito úteis para tratamento de certas doenças, mas não podem ser aplicadas em casos em que a intervenção do médico tem de ser rápida".

Antes de iniciar um processo de validação, o CFM, que regulamenta a profissão do médico, instaura uma comissão de ética e outra científica para começar a análise da terapia. Segundo Parizi, o Ministério da Saúde catalogou cerca de cem diferentes modalidades terapêuticas. Várias delas têm a prática permitida, sob observação, em alguns hospitais universitários, instituições credenciadas e serviços públicos de saúde. "É uma forma de estudar e verificar se a terapia é útil para o ser humano e um mecanismo de segurança para a sociedade", completa Parizi.

No caso mais recente, Parizi cita a medicina ortomolecular. "Eles trouxeram um vasto material, com artigos, mas sem comprovação científica", diz. A medicina ortomolecular não foi aceita, mas foi autorizada a sua prática experimentalmente.

Para Parizi, as terapias alternativas tentam impor o seu pensamento a todo custo. "Acho que há uma tendência autoritária destas terapias em querer obrigar as pessoas a acreditar no que eles dizem, sem a mínima comprovação científica", afirma.

O CFM proíbe o médico de utilizar terapias não reconhecidas. O profissional pode ser processado ético-disciplinarmente pelo conselho e ser punido, com uma simples advertência ou a cassação do exercício da profissão, de acordo com a gravidade do fato. (JB)


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