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01/02/2004 - 08h55

Vacina deverá evitar gripe das aves

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JULIO ABRAMCZYK

O problema da Sars (síndrome respiratória aguda grave), no ano passado, começou com um dos mais de 200 tipos de vírus simples do resfriado comum.

Usualmente benigno, um coronavírus sofreu mutação (alteração do código genético) e tornou-se potencialmente mais virulento e patogênico.

Resultou, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 8.098 pessoas afetadas em todo o mundo (oito nos EUA) e 774 mortes, antes de ser contido.

A preocupação atual de especialistas da OMS é evitar a disseminação de um vírus da gripe (processo mais sério que o do resfriado), provocado pela "avian influenza" ou gripe das aves. Os vírus A da influenza possuem os subtipos H e N. Enquanto todos os subtipos podem ser encontrados em pássaros, somente três subtipos HA (H1, H2 e H3) e dois de NA (N1 e N2) são conhecidos por ter circulado largamente em humanos.

O primeiro isolamento do vírus HoN1 ocorreu em 1933; por recombinação genética, surgiu em 1957 o H2N2 da gripe asiática. E assim foram surgindo novos subtipos até o H5N1, que em 1997 passou pela primeira vez de aves para pessoas em Hong Kong.

Esse mesmo subtipo H5N1 está se disseminando por países da Ásia e só geneticamente, em cada região onde é detectado, apresenta semelhança entre si. Mas essa diversidade, mínima segundo Klaus Stöhr, da OMS, é que tornará possível à vacina em desenvolvimento evitar uma pandemia.
 

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