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DA REPORTAGEM LOCAL Mesmo para quem só agora começou a estudar para valer, professores afirmam que é fundamental não se dedicar apenas às matérias das quais se gosta. Isso significa que, ainda que você vá disputar, por exemplo, uma vaga na área de humanas, o ideal é tentar reforçar matérias como matemática, química e física. O professor Rogério Bernardes de Oliveira, um dos coordenadores do projeto Herbert de Souza, cursinho criado pelos alunos da Unicamp para estudantes carentes da região de Campinas, explica que saber um pouco mais de disciplinas que pouco têm a ver com o curso escolhido pode ser o diferencial na hora da prova. "Todos acabam tendo um desempenho satisfatório nas disciplinas relacionadas à área escolhida. O que diferencia e define a média final de aprovação são as disciplinas que pesam menos", diz. Com essa metodologia, Oliveira diz conseguir aprovar, em média, 30% dos seus alunos nos vestibulares da Unicamp e da Fuvest, quase o mesmo índice de aprovação dos tradicionais cursinhos e colégios particulares. "Não existe fórmula mágica. Não adianta o aluno ser bom em matemática se ele é fraco em história ou biologia", disse. Estudar conceitos básicos no lugar de "decorebas" (datas e fórmulas) funcionam mais, garante Renato Rodrigues, coordenador do cursinho da Poli/USP. O ideal é sempre associar o que está nos livros ao que acontece no cotidiano. Por isso a leitura diária de jornais e revistas, além de facilitar o domínio da língua portuguesa e ajudar na hora da redação, é fundamental. "A notícia do naufrágio do submarino russo Kursk é um bom exemplo de como é possível estudar geografia, física, matemática e história de uma vez só", afirma Silvia Fagá, coordenadora pedagógica do cursinho da FEA/USP. Desde que se esteja antenado com tudo o que acontece, até mesmo um bom passeio pode render uma boa aula. Segundo Rodrigues, passeios históricos pela cidade, visitas a bibliotecas e museus são úteis como estudo. Saber um pouco de tudo não é apenas importante na hora do vestibular. Quem consegue enxergar além da sua área acaba se dando melhor no mercado de trabalho. "Quem vai fazer uma obra de engenharia não pode desconsiderar elementos paisagísticos e os impactos que ela provoca na região", diz Silvia Fagá. (FERNANDO TADEU SANTOS) Leia mais: |
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