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PROFISSÕES/MEDICINA
Geriatria e psquiatria dão
novo rumo para a carreira

DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento da expectativa de vida da população e a proliferação das chamadas "doenças urbanas" estão impulsionando novas áreas dentro da medicina, que continua sendo uma das carreiras mais disputadas em todos os vestibulares. No ano passado, na USP, foram 30 por 1, isto é, 14.368 alunos disputaram as 485 vagas existentes.

Por conta do número de idosos que cresce ano a ano, a geriatria é uma das áreas que mais tende a crescer. Também tem mercado garantido quem se especializar em psiquiatria e infectologia.

Sem falar no mercado aberto pelas múltiplas tecnologias desenvolvidas para exames, o chamado diagnóstico por imagem. "Foram criadas muitas especializações por causa do crescimento urbano e do incremento das novas tecnologias que o setor da saúde ganhou nos últimos 30 anos", diz Antônio Valdir Iazetti, coordenador do curso de medicina da Unifesp/EPM.

É claro que para se tornar médico é preciso muito sacrifício. O curso dura, em média, seis anos e é um dos mais puxados. As aulas costumam ser em período integral, sem falar nos dois anos de residência _geralmente em hospitais sem a mínima estrutura.

Mesmo assim, a concorrência é enorme: só na capital paulista, 37.852 médicos estão cadastrados no Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo). Em todo o Estado, são 76.712. Na média, são 3.200 novos pedidos de registro a cada ano.

Mas, por conta da proliferação dos convênios médicos e a falta de investimentos públicos, a situação da categoria não é das melhores. "Hoje, há médicos que têm dois ou três empregos para sobreviver, sem contar a precariedade nas condições de trabalho", diz. Para Iazetti, falta muito investimento em educação e saúde.

Outra especialidade que deve manter-se em alta é a cirurgia plástica, que deixou de ser privilégio de uma minoria, segundo Maria Luiza Machado, diretora do Cremesp. "Antes, quem tinha dinheiro operava o nariz. Agora, se faz cirurgia da cabeça aos pés, com fins estéticos ou de saúde."

Ela, porém, vê algumas especializações da medicina com reserva. É o caso de médicos que atendem e dão consultas pela Internet. "Isso é complicado. Usar a rede mundial de computadores para divulgar um serviço médico pode ser uma boa jogada de marketing. Mas fazer consultas é outra história. Nada substitui o ato médico, a base de toda a medicina", disse.

A representante da Cremesp ainda critica a proliferação de faculdades de medicina pelo país. "Elas são meras produtoras de diplomas. Isso tem que acabar", diz. (FERNANDO TADEU SANTOS)

Salário inicial: R$ 1.200

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