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11/02/2001
-
13h43
da Folha Online, em Petrópolis (RJ)
O humorista Renato Aragão disse ontem na cerimônia de entrega do Grande Prêmio Cinema Brasil, em Petrópolis (RJ), que "apanhou" muito da crítica especializada em seus 40 anos de carreira, mas que decidiu, depois disso, fazer filmes para "o zé povão" e para as crianças.
Ele foi homenageado pelo governo federal, que realiza o prêmio, pelo seu trabalho no país, ao lado de Sônia Braga e Nelson Pereira dos Santos.
Na homenagem, crianças do grupo "Mangueira do Amanhã" invadiram o auditório do Palácio Quitandinha, onde aconteceu a cerimônia, e agradeceram o personagem Didi, criado por Renato Aragão na época dos Trapalhões.
Emocionado, ele disse que havia preparado um discurso, mas que não lembraria naquela hora o que deveria falar.
Aragão afirmou apenas que em toda a sua carreira "apanhou" muito da imprensa. "Quando fiz o meu primeiro filme, a crítica baixou o pau. Daí, fiz o 'Auto da Compadecida' e a crítica elogiou."
"O bonequinho do jornal deu até uma cambalhota", disse o humorista, em referência ao sistema de avaliação do jornal "O Globo", que acrescenta às críticas o desenho de um bonequinho que aplaude ou não aos espetáculos e filmes que entram em cartaz no Rio de Janeiro.
De acordo com Renato Aragão, com o "Auto da Compadecida", ele não fez bilheteria. "E aí? Vou atender as crianças ou a crítica?", questionou no palco. "Fui o primeiro sem-vergonha do cinema. Faço as coisas para o gosto da criança e do 'zé povão'", afirmou.
Em seus 40 anos de carreira, ele fez 40 filmes. "Valeu a pena todo o trabalho", disse.
O humorista pediu no microfone para dividir a homenagem com todas as pessoas que estão ajudando a construir a história do cinema nacional.
(Marcelo Bartolomei)
Veja galeria de fotos
Renato Aragão critica a imprensa e diz que faz filme para "zé povão"
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Jarbas Oliveira Renato Aragão |
Ele foi homenageado pelo governo federal, que realiza o prêmio, pelo seu trabalho no país, ao lado de Sônia Braga e Nelson Pereira dos Santos.
Na homenagem, crianças do grupo "Mangueira do Amanhã" invadiram o auditório do Palácio Quitandinha, onde aconteceu a cerimônia, e agradeceram o personagem Didi, criado por Renato Aragão na época dos Trapalhões.
Emocionado, ele disse que havia preparado um discurso, mas que não lembraria naquela hora o que deveria falar.
Aragão afirmou apenas que em toda a sua carreira "apanhou" muito da imprensa. "Quando fiz o meu primeiro filme, a crítica baixou o pau. Daí, fiz o 'Auto da Compadecida' e a crítica elogiou."
"O bonequinho do jornal deu até uma cambalhota", disse o humorista, em referência ao sistema de avaliação do jornal "O Globo", que acrescenta às críticas o desenho de um bonequinho que aplaude ou não aos espetáculos e filmes que entram em cartaz no Rio de Janeiro.
De acordo com Renato Aragão, com o "Auto da Compadecida", ele não fez bilheteria. "E aí? Vou atender as crianças ou a crítica?", questionou no palco. "Fui o primeiro sem-vergonha do cinema. Faço as coisas para o gosto da criança e do 'zé povão'", afirmou.
Em seus 40 anos de carreira, ele fez 40 filmes. "Valeu a pena todo o trabalho", disse.
O humorista pediu no microfone para dividir a homenagem com todas as pessoas que estão ajudando a construir a história do cinema nacional.
(Marcelo Bartolomei)
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