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13/06/2000 - 13h29

Policiais de Nova York boicotam shows de Bruce Springsteen

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Reuters

O cantor Bruce Springsteen
da Reuters
em Nova York

Um sindicato de policiais de Nova York pediu a seus membros na segunda-feira (12) que boicotassem uma série de shows do veterano músico Bruce Springsteen por causa de sua nova música, que alude à polêmica morte em 1999 de um homem negro desarmado pela policia nova-iorquina.

"American Skin", composta por Springsteen e interpretada por ele com a banda "E Street Band" uma semana atrás em um show em Atlanta, Geórgia, faz referência à morte do imigrante de Guiné Amadou Diallo, morto por uma rajada de 41 tiros disparados por guardas da polícia da cidade de Nova York, em fevereiro de 1999, em seu apartamento no bairro do Bronx.

Os policiais envolvidos no incidente foram inocentados das acusações de assassinato por um júri multirracial em fevereiro deste ano, provocando manifestações contra uma série de casos semelhantes onde policiais mataram cidadãos desarmados.

"Esta música é baseada na tragédia de Diallo e conflitos raciais", disse o vice-presidente da Associação Benevolente de Policiais Patrulheiros, John Puglissi, em entrevista coletiva.

"É hora de curar, e essa canção só vem abrir velhas feridas", disse Puglissi.

Em uma carta a seus membros, o sindicato pediu que eles não comparecessem aos shows de Springsteen. Também foi pedido aos guardas que costumam fazer fazer bicos como seguranças em shows não trabalhassem no do roqueiro.

A música, que não faz menção direta a Diallo, traz os seguintes versos:

"Is it a gun? Is it a knife? Is it a wallet? This is your life. It ain't no secret you can get killed just for living in your American skin."

"É uma arma? É uma faca? É uma carteira? Esta é a sua vida. Não é segredo que você pode ser morto só por viver com sua pele americana".

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