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16/03/2001 - 04h08

Filme barato concorre a três prêmios em Hollywood

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MILLY LACOMBE, da Folha de S.Paulo

"Billy Elliot" estréia hoje no Brasil. Seu diretor vem do teatro; o protagonista mirim, de uma pista de skate; e o orçamento, US$ 4,5 milhões, não banca nem a comida de um blockbuster de Hollywood.

"Para todos os efeitos, deveria ter passado longe dos radares hollywoodianos", disse à Folha o diretor Stephen Daldry, 41.

Apesar disso, concorre aos Oscar de melhor direção, atriz coadjuvante (Julie Walters) e roteiro original. Nos EUA, arrecadou mais de US$ 17 milhões com a história do menino inglês que, contrariando a tradição familiar de dedicar-se ao boxe e às minas de carvão, decide ser bailarino.

"O sucesso do cinema inglês está em contar histórias sobre nossa classe trabalhadora, escritas por roteiristas vindos da classe trabalhadora. É com isso que o público se identifica", disse Daldry. "Mas não pensei que pudesse interessar tanto ao público internacional."

"Testei mais de 2.000 meninos. Estava convencido de que não havia um garoto de 12 anos que dançasse, atuasse e morasse no norte da Inglaterra. Aí achei Jamie."

"Tivemos só sete semanas e, com crianças, não podíamos fazer hora extra ou filmar aos sábados. Somem-se a isso o pequeno orçamento e os exaustivos ensaios de dança e você imagina o que passei." Daldry, que agora diz que se dividirá entre palco e cinema, não havia pensado nisso até receber o roteiro do autor, seu amigo Lee Hall, que, ao escrever, se baseou em sua própria vida. "Só queria minha opinião, não pensou que eu fosse querer dirigi-lo."

"Oscar? Seria genial, mas não foi para isso que fizemos o filme".

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