Publicidade
Publicidade
25/03/2001
-
17h40
da Reuters, em Paris
Atraída por temas mais obscuros e menos convencionais, a atriz britânica Charlotte Rampling sempre aguardou que os diretores lhe propusessem papéis. "Gosto de ser desejada. Prefiro que as pessoas pensem em mim antes que eu pense nelas".
O último a lembrar dela foi o diretor francês François Ozon, que a convenceu a estrelar seu último filme "Sous le Sable". Rampling faz o papel de uma mulher que nega de forma patológica o desaparecimento do marido no mar. Sua atuação a trouxe de volta ao noticiário após cinco anos de aparições esporádicas.
Seu ressurgimento acontece depois de ela ter recebido, no mês passado, um prêmio César - o Oscar francês - pelo conjunto de sua obra.
Rampling, 55, passou a ser conhecida depois de participar de dois filmes na década de 60 - "Georgy Girl" e "The Knack And How To Get It".
Mas ela é sempre associada ao filme "The Night Porter" (1973), onde contracenou com o ator britânico Dirk Bogarde. "Ele fez aquele filme com a condição de que eu estivesse nele. Ninguém me queria, pois eu era apenas uma desconhecida", diz a atriz.
A história daquela produção italiana fala de uma sobrevivente do Holocausto que vai a um hotel de Viena, na Áustria, em busca de seu ex-amante nazista para reviver uma relação sado-masoquista. Polêmico, o filme é considerado um cult.
"As gerações vão passando, mas ninguém parece esquecer aquele filme. Ele tinha a ver com fantasias ocultas e o lado negro da alma - coisas com as quais as pessoas costumam sonhar, mas não ousam contar a ninguém", disse Rampling.
Como outras em sua geração, ela não se empolga com Hollywood, dando preferência a produções independentes "mais ousadas". Sua única incursão pelos EUA foi em 1970, quando viveu em Los Angeles e fez pequenos papéis em alguns filmes.
"O jeito que eles trabalham nos EUA é realmente eficiente e bem coordenado, mas eles não mergulham suficientemente fundo em seus personagens. Eles gostam de atrair o grande público e não exploram o interior do personagem, o que eu gosto de fazer", afirma.
Charlotte Rampling busca a profundidade no cinema
Publicidade
Atraída por temas mais obscuros e menos convencionais, a atriz britânica Charlotte Rampling sempre aguardou que os diretores lhe propusessem papéis. "Gosto de ser desejada. Prefiro que as pessoas pensem em mim antes que eu pense nelas".
O último a lembrar dela foi o diretor francês François Ozon, que a convenceu a estrelar seu último filme "Sous le Sable". Rampling faz o papel de uma mulher que nega de forma patológica o desaparecimento do marido no mar. Sua atuação a trouxe de volta ao noticiário após cinco anos de aparições esporádicas.
Seu ressurgimento acontece depois de ela ter recebido, no mês passado, um prêmio César - o Oscar francês - pelo conjunto de sua obra.
Rampling, 55, passou a ser conhecida depois de participar de dois filmes na década de 60 - "Georgy Girl" e "The Knack And How To Get It".
Mas ela é sempre associada ao filme "The Night Porter" (1973), onde contracenou com o ator britânico Dirk Bogarde. "Ele fez aquele filme com a condição de que eu estivesse nele. Ninguém me queria, pois eu era apenas uma desconhecida", diz a atriz.
A história daquela produção italiana fala de uma sobrevivente do Holocausto que vai a um hotel de Viena, na Áustria, em busca de seu ex-amante nazista para reviver uma relação sado-masoquista. Polêmico, o filme é considerado um cult.
"As gerações vão passando, mas ninguém parece esquecer aquele filme. Ele tinha a ver com fantasias ocultas e o lado negro da alma - coisas com as quais as pessoas costumam sonhar, mas não ousam contar a ninguém", disse Rampling.
Como outras em sua geração, ela não se empolga com Hollywood, dando preferência a produções independentes "mais ousadas". Sua única incursão pelos EUA foi em 1970, quando viveu em Los Angeles e fez pequenos papéis em alguns filmes.
"O jeito que eles trabalham nos EUA é realmente eficiente e bem coordenado, mas eles não mergulham suficientemente fundo em seus personagens. Eles gostam de atrair o grande público e não exploram o interior do personagem, o que eu gosto de fazer", afirma.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice