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06/04/2001
-
11h40
da Folha Campinas
A atriz Arlete Salles é um dos principais destaques da turnê da peça "A Vida Passa". O espetáculo, com texto e direção de Miguel Falabella, chega hoje à Campinas.
Arlete explica que a peça trata de laços familiares e de sentimentos da condição humana.
Leia a seguir trechos da entrevista com a atriz:
Folha - O ambiente da peça é carioca. O público do Rio de Janeiro se identifica mais com as personagens em relação aos demais Estados?
Arlete Salles - É localizada no Rio de Janeiro, mas são quatro vidas, quatro destinos que podem estar em qualquer parte do mundo. Trata de laços familiares, de sentimentos da condição humana. O fato de uma personagem morar na Tijuca e outra na Barra não interfere no entendimento do espetáculo.
Folha - O relacionamento entre vocês (atrizes) completa ou acrescenta algo ao trabalho?
Arlete - É importantíssimo nós termos um relacionamento razoável fora de cena. Tanto para os carinhos quanto para os desafetos presentes na peça. É bom que a gente esteja bem. A gente se conhece há muito tempo e, de repente, as nossas vidas profissionais e pessoais ficaram juntas por meio desse trabalho, durante cinco anos atuando na peça "A Partilha", e a vida passando.
Folha - Como é a rotina de gravar uma novela na televisão e estar em turnê com a peça?
Arlete - Cansativa. Às vezes, não há tempo para voltar para o Rio no domingo. Segunda-feira eu chego a gravar 30 cenas da novela ("Porto dos Milagres"), durante 12 horas.
Folha - Qual a diferença em trabalhar com textos baseados em clássicos, como os de Jorge Amado, e contemporâneos, como os de Miguel Falabella?
Arlete - O texto tem que ser bom. O Miguel (Falabella) é mais próximo da nossa realidade.
Folha - Você enxerga um perfil maniqueísta na personagem da novela (Augusta Eugênia) ?
Arlete - Ela não é uma vilã. O personagem é bastante discutível.
Folha - "Revelações são ótimas para o ego, mas péssimas para a reputação". Você concorda com a frase de Maria Lúcia ?
Arlete - É inteligente não, é ? Péssimas para a reputação em algumas ocasiões. Mas nem sempre. Às vezes revelações são boas para aliviar a alma. Às vezes, é preciso transparência nas relações íntimas. Mas podem ser ruins também.
Teatro: "A Vida Passa"
Quando: hoje, às 21h, sábado às 20h e 22h30 e domingo, às 17h
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (pagamento em dinheiro, na bilheteria do teatro)
Informações: 0/xx/19/3272-9359
Onde: Teatro Castro Mendes - praça Correa de Lemos, s/n.º, Vila Industrial
Entrevista: Arlete Salles fala de "A Vida Passa"
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A atriz Arlete Salles é um dos principais destaques da turnê da peça "A Vida Passa". O espetáculo, com texto e direção de Miguel Falabella, chega hoje à Campinas.
Arlete explica que a peça trata de laços familiares e de sentimentos da condição humana.
Leia a seguir trechos da entrevista com a atriz:
Folha - O ambiente da peça é carioca. O público do Rio de Janeiro se identifica mais com as personagens em relação aos demais Estados?
Arlete Salles - É localizada no Rio de Janeiro, mas são quatro vidas, quatro destinos que podem estar em qualquer parte do mundo. Trata de laços familiares, de sentimentos da condição humana. O fato de uma personagem morar na Tijuca e outra na Barra não interfere no entendimento do espetáculo.
Folha - O relacionamento entre vocês (atrizes) completa ou acrescenta algo ao trabalho?
Arlete - É importantíssimo nós termos um relacionamento razoável fora de cena. Tanto para os carinhos quanto para os desafetos presentes na peça. É bom que a gente esteja bem. A gente se conhece há muito tempo e, de repente, as nossas vidas profissionais e pessoais ficaram juntas por meio desse trabalho, durante cinco anos atuando na peça "A Partilha", e a vida passando.
Folha - Como é a rotina de gravar uma novela na televisão e estar em turnê com a peça?
Arlete - Cansativa. Às vezes, não há tempo para voltar para o Rio no domingo. Segunda-feira eu chego a gravar 30 cenas da novela ("Porto dos Milagres"), durante 12 horas.
Folha - Qual a diferença em trabalhar com textos baseados em clássicos, como os de Jorge Amado, e contemporâneos, como os de Miguel Falabella?
Arlete - O texto tem que ser bom. O Miguel (Falabella) é mais próximo da nossa realidade.
Folha - Você enxerga um perfil maniqueísta na personagem da novela (Augusta Eugênia) ?
Arlete - Ela não é uma vilã. O personagem é bastante discutível.
Folha - "Revelações são ótimas para o ego, mas péssimas para a reputação". Você concorda com a frase de Maria Lúcia ?
Arlete - É inteligente não, é ? Péssimas para a reputação em algumas ocasiões. Mas nem sempre. Às vezes revelações são boas para aliviar a alma. Às vezes, é preciso transparência nas relações íntimas. Mas podem ser ruins também.
Teatro: "A Vida Passa"
Quando: hoje, às 21h, sábado às 20h e 22h30 e domingo, às 17h
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (pagamento em dinheiro, na bilheteria do teatro)
Informações: 0/xx/19/3272-9359
Onde: Teatro Castro Mendes - praça Correa de Lemos, s/n.º, Vila Industrial
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