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31/05/2001
-
12h04
da Deutsche Welle
O pianista, compositor e arranjador que realizou um concerto inesquecível em Colônia na noite de ontem e foi muito aplaudido pelo público teuto-brasileiro é Leandro Braga, alguém já ouviu falar?
Pois é, ele é uma daquelas pérolas da MPB esquecidas no meio da profusão de artistas enlatados e descartáveis que pipocam a toda hora na mídia brasileira.
Ele entrou na sala timidamente, sentou ao piano e começou a dedilhar "Diana", que compôs em homenagem à filha. Suas mãos tocavam as teclas com segurança e com profundo sentimento, emanado de forma sublime durante a interpretação de "Um ariel de saudade", dedicado a seu filho que mora distante. Durante todo o espetáculo ele transportou os ouvintes ao mundo fascinante da música popular brasileira, com arranjos de sua autoria para clássicos como "Samba do Avião", de Tom Jobim, "Maracangalha", de Dorival Caymmi, "Atraente", de Chiquinha Gonzaga e "Naquele tempo", de Pixinguinha.
Isso não significa, entretanto, que Leandro Braga, 45 anos, não seja conhecido no meio artístico. Ele já trabalhou com Ney Matogrosso, Chico Buarque, Zé Renato, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Milton Nascimento, só para citar alguns nomes. O músico paulista que mora há muitos anos no Rio de Janeiro compõe ainda trilhas sonoras e dá aulas. Seu CD "Pé na Cozinha" foi agraciado com 3 prêmios Sharp no ano de 99.
Sua competência extrapola fronteiras. Convidado pelo maestro e músico Gottfried Engels, da Orquestra Sinfônica de Düsseldorf, Leandro Braga está na Alemanha participando dos ensaios finais de um concerto que será realizado na sexta, dia 1º de junho e que mistura músicas latinas do século 20, rock e instrumentos clássicos. Leandro assina os arranjos desse eclético repertório.
Médico de formação acadêmica, Leandro, que começou a estudar piano aos 4 anos de idade, há muito deixou de clinicar para se dedicar à sua verdadeira vocação - e paixão - a música, uma forma de expressão envolvente. Com seu jeito introspectivo e pensador, próprio dos artistas que estão em constante estado de criação, Leandro explicou, após sua apresentação solo, que tocar MPB fora do país é fascinante porque "se você está falando a verdade, vai ser entendido". Sem dúvida, Leandro, sem dúvida.
Compositor esquecido da MPB faz sucesso na Alemanha
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O pianista, compositor e arranjador que realizou um concerto inesquecível em Colônia na noite de ontem e foi muito aplaudido pelo público teuto-brasileiro é Leandro Braga, alguém já ouviu falar?
Pois é, ele é uma daquelas pérolas da MPB esquecidas no meio da profusão de artistas enlatados e descartáveis que pipocam a toda hora na mídia brasileira.
Ele entrou na sala timidamente, sentou ao piano e começou a dedilhar "Diana", que compôs em homenagem à filha. Suas mãos tocavam as teclas com segurança e com profundo sentimento, emanado de forma sublime durante a interpretação de "Um ariel de saudade", dedicado a seu filho que mora distante. Durante todo o espetáculo ele transportou os ouvintes ao mundo fascinante da música popular brasileira, com arranjos de sua autoria para clássicos como "Samba do Avião", de Tom Jobim, "Maracangalha", de Dorival Caymmi, "Atraente", de Chiquinha Gonzaga e "Naquele tempo", de Pixinguinha.
Isso não significa, entretanto, que Leandro Braga, 45 anos, não seja conhecido no meio artístico. Ele já trabalhou com Ney Matogrosso, Chico Buarque, Zé Renato, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Milton Nascimento, só para citar alguns nomes. O músico paulista que mora há muitos anos no Rio de Janeiro compõe ainda trilhas sonoras e dá aulas. Seu CD "Pé na Cozinha" foi agraciado com 3 prêmios Sharp no ano de 99.
Sua competência extrapola fronteiras. Convidado pelo maestro e músico Gottfried Engels, da Orquestra Sinfônica de Düsseldorf, Leandro Braga está na Alemanha participando dos ensaios finais de um concerto que será realizado na sexta, dia 1º de junho e que mistura músicas latinas do século 20, rock e instrumentos clássicos. Leandro assina os arranjos desse eclético repertório.
Médico de formação acadêmica, Leandro, que começou a estudar piano aos 4 anos de idade, há muito deixou de clinicar para se dedicar à sua verdadeira vocação - e paixão - a música, uma forma de expressão envolvente. Com seu jeito introspectivo e pensador, próprio dos artistas que estão em constante estado de criação, Leandro explicou, após sua apresentação solo, que tocar MPB fora do país é fascinante porque "se você está falando a verdade, vai ser entendido". Sem dúvida, Leandro, sem dúvida.
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