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04/06/2001 - 12h26

Empresário de show de Gretchen é acusado de dar calote em bandas

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MILENA BUOSI
da Folha Online

O empresário Cacá Barreto, que organiza shows na região do Nordeste e era responsável por uma apresentação da cantora Gretchen na noite de ontem no município de Chaval, interior do Ceará, é acusado de dar calote em bandas de forró e axé. Ele também não pagou por uma licença para realizar shows em um colégio e a policiais que fariam a segurança na apresentação.

Segundo a polícia de Chaval, o empresário não pagou R$ 800 à banda Sol de Verão, que se apresentou na noite de ontem no colégio Monsenhor José Carneiro da Cunha. Depois da apresentação da banda de axé, ocorreu o show de Gretchen no mesmo local.

Policiais disseram que, após Gretchen se apresentar, o empresário teria pego R$ 1.600 do caixa da bilheteria. O ingresso do show custou R$ 3. Barreto também não pagou R$ 110 aos quatro policiais militares que fizeram a segurança do espetáculo e por um alvará liberado pela delegacia para o uso do colégio nos shows.

Segundo a polícia, o empresário saiu do colégio acompanhado de Gretchen e de um motorista. Ao receberem a denúncia sobre o calote, feita pela banda Sol de Verão, policiais realizaram blitz em uma estrada que liga Chaval ao município de Camucinho.

A polícia recebeu ainda a denúncia de que o empresário teria dado calote na banda de forró Limão Comeu, que se apresentou no último final de semana em um clube na Parnaíba, no Piauí.

Em Camucinho, policiais encontraram no Fiat Palio apenas Gretchen e o motorista. A cantora disse à polícia que havia deixado o empresário em frente ao cemitério de Chaval, não sabia do calote e estava indo para Fortaleza.

Gretchen foi levada à delegacia de Camucinho. Lá, o delegado Domingos Sávio Diógenes Pinheiro liberou a cantora e disse que ela teria sido vítima, já que não sabia do calote. Ela disse à polícia que o empresário havia pago a ela a primeira parcela do valor de seu show.

"O contrato foi de boca, não houve registro. Ela [Gretchen] teria sido vítima, mas não reclamou de calote. Entendi que a banda deveria processar o empresário na área cível, já que não há nada na área penal", disse o delegado, que não abriu inquérito para apurar o caso.

O empresário e a cantora não foram encontrados pela reportagem.
 

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