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07/08/2001 - 08h59

Índia celebra 60 anos da morte de vencedor do Nobel de Literatura

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da Agência Lusa, em Lisboa

Músico, poeta, romancista, dramaturgo e filósofo, Rabindranath Tagore nasceu em Calcutá, em 1861 e morreu em Santiniketan, Bengala, Índia, em 7 de agosto de 1941.

Recebeu o Prêmio Nobel da Literatura em 1913 e tornou-se mundialmente famoso graças ao seu livro de poemas "Gitanjali" (Oferenda Lírica). Foi aclamado por Mahmatma Gandhi como o "grande mestre" e idolatrado pelos indianos que lhe deram o epíteto de "o sol da Índia".

Sua origem vem de uma família de reformistas sociais - e mesmo religiosos - que lutavam para afastar da Índia os preconceitos de casta que se abatiam e ainda se abatem sobre a maioria da população. Tagore é um termo ocidentalizado do sânscrito, que quer dizer "homem nobre" ou "senhor".

Com 15 anos foi para a última metrópole colonial da Índia, a Inglaterra, para estudar direito, mas três anos depois foi chamado pela família, com a incumbência de administrar as propriedades familiares.

Seus primeiros escritos publicados foram dois livros de poemas: "Canções da Noite" e "Canções da Manhã". Escreveu também, na mesma época, uma novela para crianças, "O Sábio Real", que mais tarde veio a servir de tema a uma peça, "O Sacrifício".

Em 1901, com a renda da venda de uma casa e de algumas jóias da mulher fundou uma Escola Superior de Filosofia em Santiniketan, que se transformou em Universidade em 1921.

Editou ainda "O Jardineiro", "A Fugitiva", "Colheita de Frutos" e "Lua Crescente".

Na filosofia, merece destaque "Pensamentos" e "A religião do Homem", enquanto do teatro se ressalta ainda "O Rei no seu quarto escuro", "O Carteiro do Rei", "Chitangrada", "Balka" e a "Corrente Livre".

Leia mais notícias da Agência Lusa

 

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