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28/03/2002 - 19h00

Morre aos 95 anos Billy Wilder, diretor de "Crepúsculo dos Deuses"

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da France Presse, em Los Angeles

O diretor de cinema de origem austríaca Billy Wilder morreu na noite de quarta-feira aos 95 anos de pneumonia em sua casa de Beverly Hills, informou esta quinta-feira o website da revista "Variety".

Reuters
O diretor Billy Wilder
Em dezembro passado Wilder deu entrada no hospital de Los Angeles com dificuldades para respirar.

Nascido em Sucha, Áustria-Hungria (hoje Polônia), Samuel Wilder trabalhou como jornalista em Berlim antes de se mudar para Hollywood em 1933, com a chegada de Hitler ao poder. Passou a se assinar "Billie" ainda antes de sua emigração para os Estados Unidos.

Seu primeiro filme como diretor foi "Semente do Mal" (1933), ao lado de Alexander Esway.

Verdadeira lenda viva do cinema, recebeu 8 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor, por "Pacto de Sangue" (1944), "Farrapo Humano" (1945), "Crepúsculo dos Deuses" (1950), "Inferno nº 17" (1953), "Sabrina" (1954), "Testemunha de Acusação" (1957), "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) e "Se Meu Apartamento Falasse" (1960). Venceu em 1945 e 1960.

Wilder pretendia dirigir "A Lista de Schindler", mas Steven Spielberg preferiu que ele mesmo realizasse o projeto. Billy revelaria mais tarde que, caso tivesse rodado esse filme, teria sido seu trabalho mais pessoal.

O diretor figurou na lista de indicações ao Oscar de melhor roteiro oito vezes, com "Ninotchka" (1939), "A Porta de Ouro" (1941), "Pacto de Sangue" (1944), "Farrapo Humano" (1945), "A Mundana" (1948), "Crepúsculo dos Deuses" (1950), "A Montanha dos Sete Abutres" (1951) e "Sabrina" (1954). Venceu em 1945 e 1950.

Foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original por "Se Meu Apartamento Falasse" (1960) e "Uma Loura por um Milhão" (1966). Venceu em 1960.

Na lista de indicações ao Globo de Ouro, recebeu três de melhor diretor, por "Farrapo Humano" (1945), "Crepúsculo dos Deuses" (1950) e "Avanti... Amantes à Italiana" (1972).

Venceu em 1945 e 1950. Já na categoria Melhor Roteiro, foi indicado duas vezes, por "Sabrina" (1954) e "Avanti... Amantes a Italiana" (1972). Venceu em 1954.

Outros troféus recebidos por Wilder ao longo de sua carreira:
  • Festival de Cannes: Grande Prêmio do Júri por "Farrapo Humano" (1945).
  • Festival de Berlim: Urso de Ouro honorário em 1993.
  • Festival de Veneza: Leão de Ouro honorário, em homenagem à sua carreira.
  • Prêmio Bodil de Melhor Filme Americano:"Crepúsculo dos Deuses" (1950).

    Leia mais:

  • Confira a filmografia de Billy Wilder


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