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19/07/2002
-
02h49
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
Hugh Grant, com seu jeito simpaticamente destrambelhado de moço carente que muitas mulheres gostariam de levar para casa, aumenta a distância entre a comédia dramática "Um Gran- de Garoto" e o romance no qual foi inspirada, escrito pelo inglês Nick Hornby (o mesmo autor de "Alta Fidelidade" e "Febre de Bola").
Enquanto o livro trata os personagens _sobretudo o protagonista, interpretado por Grant_ com uma certa rudeza e distância, o filme lhes suaviza os aspectos mais estranhos e os deixa simpáticos. Ninguém deveria mesmo esperar o contrário dos diretores, os irmãos Chris e Paul Weitz (que realizaram "American Pie" e escreveram "O Professor Aloprado 2").
Dado o currículo de ambos, até que a adaptação mantém a compostura, com exceção de um rompante sentimentalóide no final, durante um show de música. Grant faz um solteirão solitário que vive confortavelmente em Londres com o dinheiro que recebe pelos direitos autorais de uma canção de Natal composta pelo pai. Nunca precisou trabalhar. No aspecto emocional, nunca se tornou adulto.
Uma de suas aventuras amorosas, por acidente, lhe apresenta a Marcus (Nicholas Hoult), menino retraído, com uma mãe confusa (Toni Collette) e sérias dificuldades de sociabilização. Um ajudará o outro, em processo clássico de aprendizado mútuo que a trama enfatiza de modo quase didático.
Filme "Um Grande Garoto" suaviza livro de Hornby
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do Guia da Folha
Hugh Grant, com seu jeito simpaticamente destrambelhado de moço carente que muitas mulheres gostariam de levar para casa, aumenta a distância entre a comédia dramática "Um Gran-
Enquanto o livro trata os personagens _sobretudo o protagonista, interpretado por Grant_ com uma certa rudeza e distância, o filme lhes suaviza os aspectos mais estranhos e os deixa simpáticos. Ninguém deveria mesmo esperar o contrário dos diretores, os irmãos Chris e Paul Weitz (que realizaram "American Pie" e escreveram "O Professor Aloprado 2").
Dado o currículo de ambos, até que a adaptação mantém a compostura, com exceção de um rompante sentimentalóide no final, durante um show de música. Grant faz um solteirão solitário que vive confortavelmente em Londres com o dinheiro que recebe pelos direitos autorais de uma canção de Natal composta pelo pai. Nunca precisou trabalhar. No aspecto emocional, nunca se tornou adulto.
Uma de suas aventuras amorosas, por acidente, lhe apresenta a Marcus (Nicholas Hoult), menino retraído, com uma mãe confusa (Toni Collette) e sérias dificuldades de sociabilização. Um ajudará o outro, em processo clássico de aprendizado mútuo que a trama enfatiza de modo quase didático.
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