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30/08/2002
-
03h04
do Guia da Folha
O rosto de Harrison Ford é o destaque do pôster de "K-19: The Widowmaker", mas este não é um filme de ação com o astro que, além de Han Solo e Indiana Jones, foi fugitivo.
Ford divide a cena tanto com Liam Neeson (também ator da saga "Star Wars") quanto com o submarino "fazedor de viúvas" do título. E todos vivem uma tragédia russa.
Em 1961, no Pacífico Norte, o submarino K-19, o primeiro da União Soviética com reator nuclear, está em missão. Ford e Neeson são capitães com posturas e motivações antagônicas. Em mares gelados, ocorre uma fissura no reator. O que se segue vai da direta contaminação radioativa ao perigo de explosão, com uma tripulação cansada, aterrorizada e ainda assim submissa ao Estado.
A diretora Kathryn Bigelow, com consistente carreira em gêneros tidos como masculinos ("Caçadores de Emoção", 91; e "Estranhos Prazeres", 95), constrói bem o clima claustrofóbico e desagradável, adjetivos que pouco apetecem certos espectadores. Mas o elenco assume um sotaque inconveniente, e o ponto de vista russo, interessante por si, é simplificado, com dramas éticos e militares esquemáticos. Desta forma, a boa ambientação e as presenças de Neeson e Peter Saarsgard ("Meninos Não Choram"), como Vadim, perdem-se no oceano.
Harrison Ford estrela filme esquemático em "K-19"
CHRISTIAN PETERMANNdo Guia da Folha
O rosto de Harrison Ford é o destaque do pôster de "K-19: The Widowmaker", mas este não é um filme de ação com o astro que, além de Han Solo e Indiana Jones, foi fugitivo.
Ford divide a cena tanto com Liam Neeson (também ator da saga "Star Wars") quanto com o submarino "fazedor de viúvas" do título. E todos vivem uma tragédia russa.
Em 1961, no Pacífico Norte, o submarino K-19, o primeiro da União Soviética com reator nuclear, está em missão. Ford e Neeson são capitães com posturas e motivações antagônicas. Em mares gelados, ocorre uma fissura no reator. O que se segue vai da direta contaminação radioativa ao perigo de explosão, com uma tripulação cansada, aterrorizada e ainda assim submissa ao Estado.
A diretora Kathryn Bigelow, com consistente carreira em gêneros tidos como masculinos ("Caçadores de Emoção", 91; e "Estranhos Prazeres", 95), constrói bem o clima claustrofóbico e desagradável, adjetivos que pouco apetecem certos espectadores. Mas o elenco assume um sotaque inconveniente, e o ponto de vista russo, interessante por si, é simplificado, com dramas éticos e militares esquemáticos. Desta forma, a boa ambientação e as presenças de Neeson e Peter Saarsgard ("Meninos Não Choram"), como Vadim, perdem-se no oceano.
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