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17/10/2002
-
00h07
do Agora São Paulo
O jornalista e radialista Miguel Dias Filho, 56 anos, morreu ontem à noite no Hospital das Clínicas depois de se sentir mal quando voltava de carro para sua casa em Perdizes.
Segundo um amigo, Dias parou seu carro na avenida Francisco Matarazzo e foi socorrido por um pedestre, que chamou o resgate. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas, onde morreu às 20h40.
Miguel Dias deixou três filhas, entre 16 e 25 anos, e a mulher Laís. Colunista do Agora S.Paulo, do Grupo Folha, desde a estréia do jornal, em março de 1999, atualmente Dias comemorava o estouro de sua audiência na rádio Globo AM, com o programa "Manhã na Globo".
Nos dados mais recentes do Ibope, os números apontavam 299 mil ouvintes por minuto, no horário das 10h às 11h, quando rendia o padre Marcelo Rossi nos microfones. Ele disse que estava brigando com Paulo Lopes [da Capital AM] e Paulo Barboza [da América AM] (comunicadores de emissoras populares concorrentes).
Miguel Dias trabalhou na rádio CBN como âncora, mas se deu melhor na Globo. De estilo engraçado fingia choramingar e pedia para as ouvintes que não deixassem de ouvi-lo durante a hora final (das 12h às 13h), quando o público que o ouvia por conta da audiência do padre Marcelo Rossi, já estava distanciado. O próprio Miguel Dias confessava que sabia que seu sucesso vinha na carona do religioso.
Seu público era essencialmente feminino e um quadro que dava bastante retorno era o da receita culinária. Filas de mulheres de meia-idade se formavam na porta dos estúdios das Palmeiras.
Antes, ele teve uma experiência rápida na TV, apresentando ao lado de Eleonora Paschoal, o matinal "Fala Brasil", na Rede Record. O jornalista chegou a apresentar na emissora também o "Cidade Alerta" (edição de sábado).
Morre o jornalista e radialista Miguel Dias
MAGALY PRADOdo Agora São Paulo
O jornalista e radialista Miguel Dias Filho, 56 anos, morreu ontem à noite no Hospital das Clínicas depois de se sentir mal quando voltava de carro para sua casa em Perdizes.
Segundo um amigo, Dias parou seu carro na avenida Francisco Matarazzo e foi socorrido por um pedestre, que chamou o resgate. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas, onde morreu às 20h40.
Divulgação |
O jornalista e radialista Miguel Dias |
Nos dados mais recentes do Ibope, os números apontavam 299 mil ouvintes por minuto, no horário das 10h às 11h, quando rendia o padre Marcelo Rossi nos microfones. Ele disse que estava brigando com Paulo Lopes [da Capital AM] e Paulo Barboza [da América AM] (comunicadores de emissoras populares concorrentes).
Miguel Dias trabalhou na rádio CBN como âncora, mas se deu melhor na Globo. De estilo engraçado fingia choramingar e pedia para as ouvintes que não deixassem de ouvi-lo durante a hora final (das 12h às 13h), quando o público que o ouvia por conta da audiência do padre Marcelo Rossi, já estava distanciado. O próprio Miguel Dias confessava que sabia que seu sucesso vinha na carona do religioso.
Seu público era essencialmente feminino e um quadro que dava bastante retorno era o da receita culinária. Filas de mulheres de meia-idade se formavam na porta dos estúdios das Palmeiras.
Antes, ele teve uma experiência rápida na TV, apresentando ao lado de Eleonora Paschoal, o matinal "Fala Brasil", na Rede Record. O jornalista chegou a apresentar na emissora também o "Cidade Alerta" (edição de sábado).
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