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19/01/2003
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08h50
free-lance para a Folha
"Samba de Primeira", exibido pela CNT (domingo, às 13h), está no ar há 32 anos e só não foi produção independente nos cinco primeiros, na TV Tupi. "Sempre comprei horário. Não tenho vergonha nenhuma de dizer", afirma o apresentador, Jorge Perlingeiro.
Para ele, a longevidade deve-se ao orçamento enxuto da atração, que só é exibida no Rio de Janeiro. "Produzo, dirijo e corro atrás dos anunciantes para bancar os R$ 10 mil que incluem o aluguel do horário", diz.
A gravação e a edição do programa ficam por conta de uma empresa terceirizada. Na produção, quatro pessoas fazem de tudo. Inclusive o apresentador. "Jogo nas 11, arrumo cenário, subo em poste, faço qualquer coisa", afirma ele.
Filho de Aerton Perlingeiro, anfitrião do lendário "Almoço com as Estrelas", na Tupi, ele segue a linha do pai, com entrevistas e variedades, e grava num restaurante, que cede o espaço em troca de divulgação. "Meu cenário é natural, são pessoas num bar", afirma.
Orgulhoso pelos anunciantes que mantém há 15 anos, ele diz ter audiência cativa, mas lamenta que, às vezes, paga para trabalhar. "Não estou numa estação grande, que dê oportunidade para vender melhor, mas sempre vivi disso."
Gratidão à parte, Perlingeiro vê como falta de ética a tarja colocada antes da entrada dos programas independentes no ar, que avisam que o conteúdo a seguir é de inteira responsabilidade de seus realizadores.
"A estação quer se isentar, mas se eu fizer algo de errado, é claro que ela estará sendo conivente", diz.
Jorge Perlingeiro diz que sempre comprou horário na TV
MARCELO BORTOLOTIfree-lance para a Folha
"Samba de Primeira", exibido pela CNT (domingo, às 13h), está no ar há 32 anos e só não foi produção independente nos cinco primeiros, na TV Tupi. "Sempre comprei horário. Não tenho vergonha nenhuma de dizer", afirma o apresentador, Jorge Perlingeiro.
Para ele, a longevidade deve-se ao orçamento enxuto da atração, que só é exibida no Rio de Janeiro. "Produzo, dirijo e corro atrás dos anunciantes para bancar os R$ 10 mil que incluem o aluguel do horário", diz.
A gravação e a edição do programa ficam por conta de uma empresa terceirizada. Na produção, quatro pessoas fazem de tudo. Inclusive o apresentador. "Jogo nas 11, arrumo cenário, subo em poste, faço qualquer coisa", afirma ele.
Filho de Aerton Perlingeiro, anfitrião do lendário "Almoço com as Estrelas", na Tupi, ele segue a linha do pai, com entrevistas e variedades, e grava num restaurante, que cede o espaço em troca de divulgação. "Meu cenário é natural, são pessoas num bar", afirma.
Orgulhoso pelos anunciantes que mantém há 15 anos, ele diz ter audiência cativa, mas lamenta que, às vezes, paga para trabalhar. "Não estou numa estação grande, que dê oportunidade para vender melhor, mas sempre vivi disso."
Gratidão à parte, Perlingeiro vê como falta de ética a tarja colocada antes da entrada dos programas independentes no ar, que avisam que o conteúdo a seguir é de inteira responsabilidade de seus realizadores.
"A estação quer se isentar, mas se eu fizer algo de errado, é claro que ela estará sendo conivente", diz.
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