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02/07/2007 - 02h22

Parada Gay na Colômbia desfila de luto por morte de deputados

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da Efe, em Bogotá

A comunidade gay da Colômbia trocou as cores do arco-íris pelo preto ontem na capital do país devido ao assassinato dos 11 deputados que eram mantidos reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e pela rejeição de uma lei que dava igualdade de direitos aos homossexuais, durante a tradicional parada anual do Orgulho Gay de Bogotá.

Com roupas negras durante a marcha, os participantes pretendiam não ofender as famílias dos 11 deputados mortos em algum lugar do país, motivo pelo qual não houve carnaval no trajeto.

Segundo as Farc, os deputados morreram em um tiroteio no dia 18 de junho durante um ataque de militares contra um acampamento da guerrilha. No entanto, o governo colombiano acusa as Farc de executar os reféns.

"Eles também mereciam ser livres", dizia um cartaz exibido no percurso que começou no Parque Nacional e terminou na Praça de Bolívar, em pleno coração de Bogotá.

Um dos organizadores disse que o movimento gay não reivindica só seus direitos, mas rejeita "a guerra, o seqüestro e toda manifestação de violência".

A comunidade homossexual manifestou decepção porque, no último dia do ano legislativo, foi rejeitado o projeto de lei que reconhecia direitos patrimoniais e de previdência aos casais do mesmo sexo. O projeto deve ser debatido no Congresso colombiano novamente.

 

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