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21/03/2003
-
15h48
da Folha de S. Paulo, em Curitiba
Poças no palco e até guarda-chuvas na platéia.
Na noite de quinta-feira, a Fraternal Cia. de Arte e Malas-Arte contracenou bravamente com relâmpagos e trovoadas na comédia "Auto da Paixão e da Alegria", apresentada no teatro Ópera de Arame durante a abertura do 12º Festival de Teatro de Curitiba.
O temporal acentuou a já precária acústica do Arame, erguido ao lado de uma pedreira desativada. Sua estrutura arquitetônica deixa as laterais abertas, não há paredes.
Apesar da concorrência desleal dos céus, que minimizaram até os efeitos de uma tempestade "criada" por meio de luz e som na própria montagem, os atores Aiman Hammoud, Edgar Campos, Mirtes Nogueira e Luti Angelelli conseguiram levar a apresentação até o fim (110 minutos).
Foram aplaudidos com entusiasmo pelos cerca de mil espectadores que foram ao teatro, segundo estimativa da organização.
"Aconteceu tudo que falaram que ia acontecer", diz o diretor da Fraternal, Ednaldo Freire, após a apresentação.
Precavido, ele lançou mão de microfones para driblar o gigantismo do palco e da platéia do Arame (o fosso da orquestra é outro obstáculo).
Ainda assim, em algumas passagens os atores não venceram o barulho da chuva.
Escrita por Luís Alberto de Abreu (o mesmo de "O Livro de Jó"), "Auto da Paixão e da Alegria" é a oitava peça da Fraternal em torno da pesquisa sobre a comédia popular brasileira, sempre em busca de uma linguagem que se utiliza da narrativa épica, despida de excessos nos elementos visuais e centrada no trabalho de ator.
Como em espetáculos anteriores ("Sacra Folia", "Burundanga", "O Anel de Magalão"), entra em cena aqui a dupla João Teité e Matias Cão.
Ao lado de outros dois personagens saltimbancos, eles protagonizam episódios bíblicos que ora ocorrem em Nazaré e Jerusalém, no Oriente Médio, ora cruzam o Nordeste brasileiro.
A montagem estreou em agosto de 2002 no teatro Paulo Eiró, em São Paulo. Foi a primeira participação da Fraternal, 11, no Festival de Teatro de Curitiba
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
Fraternal contracena com chuva na abertura do Festival de Curitiba
VALMIR SANTOSda Folha de S. Paulo, em Curitiba
Poças no palco e até guarda-chuvas na platéia.
Na noite de quinta-feira, a Fraternal Cia. de Arte e Malas-Arte contracenou bravamente com relâmpagos e trovoadas na comédia "Auto da Paixão e da Alegria", apresentada no teatro Ópera de Arame durante a abertura do 12º Festival de Teatro de Curitiba.
O temporal acentuou a já precária acústica do Arame, erguido ao lado de uma pedreira desativada. Sua estrutura arquitetônica deixa as laterais abertas, não há paredes.
Apesar da concorrência desleal dos céus, que minimizaram até os efeitos de uma tempestade "criada" por meio de luz e som na própria montagem, os atores Aiman Hammoud, Edgar Campos, Mirtes Nogueira e Luti Angelelli conseguiram levar a apresentação até o fim (110 minutos).
Foram aplaudidos com entusiasmo pelos cerca de mil espectadores que foram ao teatro, segundo estimativa da organização.
"Aconteceu tudo que falaram que ia acontecer", diz o diretor da Fraternal, Ednaldo Freire, após a apresentação.
Precavido, ele lançou mão de microfones para driblar o gigantismo do palco e da platéia do Arame (o fosso da orquestra é outro obstáculo).
Ainda assim, em algumas passagens os atores não venceram o barulho da chuva.
Escrita por Luís Alberto de Abreu (o mesmo de "O Livro de Jó"), "Auto da Paixão e da Alegria" é a oitava peça da Fraternal em torno da pesquisa sobre a comédia popular brasileira, sempre em busca de uma linguagem que se utiliza da narrativa épica, despida de excessos nos elementos visuais e centrada no trabalho de ator.
Como em espetáculos anteriores ("Sacra Folia", "Burundanga", "O Anel de Magalão"), entra em cena aqui a dupla João Teité e Matias Cão.
Ao lado de outros dois personagens saltimbancos, eles protagonizam episódios bíblicos que ora ocorrem em Nazaré e Jerusalém, no Oriente Médio, ora cruzam o Nordeste brasileiro.
A montagem estreou em agosto de 2002 no teatro Paulo Eiró, em São Paulo. Foi a primeira participação da Fraternal, 11, no Festival de Teatro de Curitiba
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