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24/03/2003
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03h42
free-lance a Folha de S. Paulo
O Brasil vai finalmente receber um pixie. Uma ex-Pixies, para ser mais exato. Kim Deal e suas Breeders sobem ao palco do Curitiba Pop Festival para fechar um dos dias do evento, que acontece nos próximos 2 e 3 de maio.
Além do Breeders, que voltou no ano passado com o disco "Title TK", o festival ainda terá os franco-alemães do Stereo Total e o projeto Rubin Steiner, do francês Fred Landier.
Depois de muita expectativa e rumores que escalaram nomes tão diferentes como Strokes, Radiohead, Wilco, New Order, White Stripes e Idlewild, o CPF libera sua aguardada lista de bandas e contempla a ótima fase do rock independente brasileiro.
Entre os nomes nacionais, figuram bandas bastante diversas, como Grenade (Londrina), MQN (Goiânia), Walverdes (Rio Grande do Sul), Valv (BH), Tara Code (Salvador), Wurla (SP), Suíte #5 (Campinas), Otto e Nação Zumbi (Recife). Além de bandas locais, como os ótimos Criaturas, Svetlana, E.S.S. e Feichecleres.
Segundo a produtora Tatuapé, encarregada do evento e que já realizou na cidade shows de artistas como AC/DC, Iron Maiden, David Bowie e Bryan Ferry, a enxurrada de nomes estrangeiros para o CPF não passou de ruído de informação. "Que festival não queria trazer bandas como essas?", pergunta o produtor Henrique Braga a respeito dos primeiros nomes cogitados.
"O que aconteceu foi que fizemos uma sondagem em relação a um festival ideal, dos sonhos. Depois fomos nos adequando à realidade e chegamos a esta lista atual", explica.
O CPF acontecerá em um dos cartões postais da cidade, a Ópera de Arame, teatro que terá a área interna transformada para os shows -as cadeiras darão espaço a uma pista para 4.000 pessoas. Os ingressos começarão a ser vendidos no começo de abril e ainda não têm preços definidos.
Capital da cultura
O evento faz parte das comemorações da escolha da capital paranaense como Capital Americana da Cultura em 2003. O patrocínio é da Fundação Cultural de Curitiba (órgão equivalente a uma secretaria municipal de cultura).
Além do CPF, outros eventos estão sendo realizados em função da nomeação, feita pela ONG espanhola Capital Americana de Cultura: em janeiro, aconteceu a Oficina de Música de Curitiba, e no segundo semestre acontecem o Megaimagem (fusão da Mostra da Gravura e da Bienal de Fotografia) e o Perhappenings (dedicado à leitura e à literatura, que promete trazer autores estrangeiros à cidade).
Há também a ocupação do bairro Rebouças, o primeiro bairro industrial de Curitiba, por 12 companhias de artes de diferentes áreas. "A intenção é mostrar a força de transformação da cultura", explica Leandro Knopfhloz, diretor de ação cultural da entidade.
Dos eventos cogitados, o CPF é o único que já nasce como anual. Para este ano, se o time estrangeiro frustra, o mesmo não se pode dizer do elenco nacional. Elegendo algumas das principais bandas brasileiras atuais, o CPF promete.
Curitiba Pop Festival reúne a cena indie da música
ALEXANDRE MATIASfree-lance a Folha de S. Paulo
O Brasil vai finalmente receber um pixie. Uma ex-Pixies, para ser mais exato. Kim Deal e suas Breeders sobem ao palco do Curitiba Pop Festival para fechar um dos dias do evento, que acontece nos próximos 2 e 3 de maio.
Além do Breeders, que voltou no ano passado com o disco "Title TK", o festival ainda terá os franco-alemães do Stereo Total e o projeto Rubin Steiner, do francês Fred Landier.
Depois de muita expectativa e rumores que escalaram nomes tão diferentes como Strokes, Radiohead, Wilco, New Order, White Stripes e Idlewild, o CPF libera sua aguardada lista de bandas e contempla a ótima fase do rock independente brasileiro.
Entre os nomes nacionais, figuram bandas bastante diversas, como Grenade (Londrina), MQN (Goiânia), Walverdes (Rio Grande do Sul), Valv (BH), Tara Code (Salvador), Wurla (SP), Suíte #5 (Campinas), Otto e Nação Zumbi (Recife). Além de bandas locais, como os ótimos Criaturas, Svetlana, E.S.S. e Feichecleres.
Segundo a produtora Tatuapé, encarregada do evento e que já realizou na cidade shows de artistas como AC/DC, Iron Maiden, David Bowie e Bryan Ferry, a enxurrada de nomes estrangeiros para o CPF não passou de ruído de informação. "Que festival não queria trazer bandas como essas?", pergunta o produtor Henrique Braga a respeito dos primeiros nomes cogitados.
"O que aconteceu foi que fizemos uma sondagem em relação a um festival ideal, dos sonhos. Depois fomos nos adequando à realidade e chegamos a esta lista atual", explica.
O CPF acontecerá em um dos cartões postais da cidade, a Ópera de Arame, teatro que terá a área interna transformada para os shows -as cadeiras darão espaço a uma pista para 4.000 pessoas. Os ingressos começarão a ser vendidos no começo de abril e ainda não têm preços definidos.
Capital da cultura
O evento faz parte das comemorações da escolha da capital paranaense como Capital Americana da Cultura em 2003. O patrocínio é da Fundação Cultural de Curitiba (órgão equivalente a uma secretaria municipal de cultura).
Além do CPF, outros eventos estão sendo realizados em função da nomeação, feita pela ONG espanhola Capital Americana de Cultura: em janeiro, aconteceu a Oficina de Música de Curitiba, e no segundo semestre acontecem o Megaimagem (fusão da Mostra da Gravura e da Bienal de Fotografia) e o Perhappenings (dedicado à leitura e à literatura, que promete trazer autores estrangeiros à cidade).
Há também a ocupação do bairro Rebouças, o primeiro bairro industrial de Curitiba, por 12 companhias de artes de diferentes áreas. "A intenção é mostrar a força de transformação da cultura", explica Leandro Knopfhloz, diretor de ação cultural da entidade.
Dos eventos cogitados, o CPF é o único que já nasce como anual. Para este ano, se o time estrangeiro frustra, o mesmo não se pode dizer do elenco nacional. Elegendo algumas das principais bandas brasileiras atuais, o CPF promete.
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