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28/03/2003
-
14h23
da Folha de S.Paulo, em Curitiba
Um lugar onde as injustiças parecem não ter fim, um ambiente corroído pelo medo, pela opressão: uma prisão de onde estamos fadados a não sair jamais. Este é o ambiente onde se desenrola a peça "O Tempo Saiu do Eixo", escrita e dirigida por Roberto Vignati.
Em cartaz até o dia 30 de março, no teatro Mini Guaíra, dentro da programação do Fringe no Festival de Teatro de Curitiba, o espetáculo da Cia Diletante de Teatro propõe uma reflexão acerca do "comportamento do homem nesses tempos de globalização e suas consequências para a humanidade".
Roberto Vignati tem razão quanto à maioria dos problemas levantados em sua tese, a forma de abordagem é que soa um pouco ruidosa.
O espetáculo é bravamente defendido por um elenco talentoso, com destaque para a interpretação corajosa de Maria Carolina, na pele de um travesti.
De resto, a encenação segue o ímpeto sem sutilezas do seu condutor (que contracena da platéia com o elenco), desembocando numa concepção pretensamente moderna para um discurso datado. O discurso, não os temas.
Avaliação:
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
Cia. Diletante faz discurso datado com linguagem pseudo moderna
BETO LANZAda Folha de S.Paulo, em Curitiba
Um lugar onde as injustiças parecem não ter fim, um ambiente corroído pelo medo, pela opressão: uma prisão de onde estamos fadados a não sair jamais. Este é o ambiente onde se desenrola a peça "O Tempo Saiu do Eixo", escrita e dirigida por Roberto Vignati.
Em cartaz até o dia 30 de março, no teatro Mini Guaíra, dentro da programação do Fringe no Festival de Teatro de Curitiba, o espetáculo da Cia Diletante de Teatro propõe uma reflexão acerca do "comportamento do homem nesses tempos de globalização e suas consequências para a humanidade".
Roberto Vignati tem razão quanto à maioria dos problemas levantados em sua tese, a forma de abordagem é que soa um pouco ruidosa.
O espetáculo é bravamente defendido por um elenco talentoso, com destaque para a interpretação corajosa de Maria Carolina, na pele de um travesti.
De resto, a encenação segue o ímpeto sem sutilezas do seu condutor (que contracena da platéia com o elenco), desembocando numa concepção pretensamente moderna para um discurso datado. O discurso, não os temas.
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