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07/05/2003
-
11h24
As escritoras Fátima Mernissi, do Marrocos, e Susan Sontag, dos Estados Unidos, ganharam o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2003, anunciaram nesta quarta-feira, na cidade espanhola de Oviedo (norte), os organizadores do evento.
O júri, presidido pelo diretor da Real Academia de Língua, Víctor García de la Concha, decidiu premiar essas duas escritoras com 50.000 euros e um troféu desenhado por Joan Miró por terem "desenvolvido uma obra literária em vários gêneros que, com profundidade de pensamento e qualidade estética, aborda questões essenciais de nosso tempo a partir de uma perspectiva complementar no diálogo das culturas".
As vencedoras competiram entre 42 candidaturas apresentadas, entre elas as do escritor peruano Alfredo Bryce Echenique e do egípcio Nagib Mahfuz.
A escritora americana Susan Sontag, de 70 anos de idade, se caracterizou sempre por seu compromisso e a descrição da sociedade americana.
Licenciada em filosofia e letras, a escritora publicou seu primeiro livro, "O benfeitor", em 1963, abrindo uma prolífica carreira com títulos como "Contra a interpretação" (1966), "Sob o signo de Saturno" (1972) ou "A doença e suas metáforas" (1988).
Já Mernissi, de 63 anos, é uma das vozes mais eloqüentes da intelectualidade do mundo árabe e uma autoridade mundial em estudos do Alcorão.
Autora de obras como "O harém político" (1987) ou "Marrocos através de suas mulheres" (1991), Mernissi figura no "Grupo de sábios para o diálogo entre povos e culturas", selecionados pelo presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, para refletir sobre o futuro das relações euromediterrâneas.
No ano passado, este prêmio foi para o dramaturgo americano Arthur Miller.
Este é o segundo prêmio Príncipe de Astúrias divulgado, dos oito distribuídos, após de Comunicação e Humanidades concedidos na semana passada ao filósofo e teólogo peruano Gustavo Gutiérrez Merino, fundador da Teologia da Libertação, e o jornalista polonês Ryszard Kapuscinski.
Mernissi e Sontag ganham prêmio Príncipe de Astúrias de Letras
da France PresseAs escritoras Fátima Mernissi, do Marrocos, e Susan Sontag, dos Estados Unidos, ganharam o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2003, anunciaram nesta quarta-feira, na cidade espanhola de Oviedo (norte), os organizadores do evento.
O júri, presidido pelo diretor da Real Academia de Língua, Víctor García de la Concha, decidiu premiar essas duas escritoras com 50.000 euros e um troféu desenhado por Joan Miró por terem "desenvolvido uma obra literária em vários gêneros que, com profundidade de pensamento e qualidade estética, aborda questões essenciais de nosso tempo a partir de uma perspectiva complementar no diálogo das culturas".
As vencedoras competiram entre 42 candidaturas apresentadas, entre elas as do escritor peruano Alfredo Bryce Echenique e do egípcio Nagib Mahfuz.
A escritora americana Susan Sontag, de 70 anos de idade, se caracterizou sempre por seu compromisso e a descrição da sociedade americana.
Licenciada em filosofia e letras, a escritora publicou seu primeiro livro, "O benfeitor", em 1963, abrindo uma prolífica carreira com títulos como "Contra a interpretação" (1966), "Sob o signo de Saturno" (1972) ou "A doença e suas metáforas" (1988).
Já Mernissi, de 63 anos, é uma das vozes mais eloqüentes da intelectualidade do mundo árabe e uma autoridade mundial em estudos do Alcorão.
Autora de obras como "O harém político" (1987) ou "Marrocos através de suas mulheres" (1991), Mernissi figura no "Grupo de sábios para o diálogo entre povos e culturas", selecionados pelo presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, para refletir sobre o futuro das relações euromediterrâneas.
No ano passado, este prêmio foi para o dramaturgo americano Arthur Miller.
Este é o segundo prêmio Príncipe de Astúrias divulgado, dos oito distribuídos, após de Comunicação e Humanidades concedidos na semana passada ao filósofo e teólogo peruano Gustavo Gutiérrez Merino, fundador da Teologia da Libertação, e o jornalista polonês Ryszard Kapuscinski.
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