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24/06/2003
-
05h22
Colunista da Folha de S.Paulo
Se Ailton Graça rouba a cena em "Carandiru", e Leona Cavalli brilhou em "Um Céu de Estrelas", a grande surpresa de "Contra Todos" são os estreantes em cinema Giulio Lopes, Sílvia Lourenço e Marta Meola, vindos do teatro.
O primeiro encarna Teodoro, o pai de família; a segunda, sua filha Soninha. Marta Meola, por sua vez, é a namorada evangélica de Teodoro. É difícil dizer qual dos três está melhor no filme.
Sílvia Lourenço, 27, foi "descoberta" pelo diretor de casting de "Contra Todos", Sung Sfai, quando trabalhava no espetáculo "Prêt-à-Porter", de Antunes Filho. "Mas só três anos depois ele me ligou convidando para fazer testes para o filme", diz. A Soninha do filme é uma garota de 17 anos, o que fez Lourenço quase perder as esperanças. "Para minha surpresa, passei no teste."
O processo de preparação para o papel consistia em viver cenas isoladas, improvisando reações às situações mais variadas. "Diziam, por exemplo: você está no seu quarto e acabou de tomar uma surra do pai. E eu tinha que me virar", conta a atriz, que participa do grupo Engenho Teatral, montando peças adultas e infantis em bairros da periferia paulistana. Atualmente, o grupo está no Campo Limpo, na zona Sul.
Nos ensaios, cada ator vivia seu papel sem conhecer o roteiro e a trajetória dos outros personagens. Antes de começar a filmar, Roberto Moreira pediu que cada um dos cinco atores contasse a história tal como a havia entendido. Surgiram cinco versões diferentes, mas cada personagem estava como ele queria.
"O Roberto acabou incorporando ao filme muita coisa que criamos no processo de preparação", afirma Giulio Lopes, 44.
Nascido em Poá, cidade-dormitório da Grande São Paulo, Lopes diz conhecer bem o universo retratado em "Contra Todos". "Comecei a trabalhar aos 11 anos, no balcão de uma bombonière", diz o ator, que cursou a Escola de Arte Dramática da USP e trabalhou anos como vendedor, enquanto fazia teatro amador.
Lopes, que fez pontas em várias novelas da Globo, atuará agora na peça "O Enigma Blatavsky", que estréia quinta-feira, sob direção de Iacov Hillel, no teatro do colégio Santa Cruz.
Elenco de "Contra Todos" é levado ao improviso
JOSÉ GERALDO COUTOColunista da Folha de S.Paulo
Se Ailton Graça rouba a cena em "Carandiru", e Leona Cavalli brilhou em "Um Céu de Estrelas", a grande surpresa de "Contra Todos" são os estreantes em cinema Giulio Lopes, Sílvia Lourenço e Marta Meola, vindos do teatro.
O primeiro encarna Teodoro, o pai de família; a segunda, sua filha Soninha. Marta Meola, por sua vez, é a namorada evangélica de Teodoro. É difícil dizer qual dos três está melhor no filme.
Sílvia Lourenço, 27, foi "descoberta" pelo diretor de casting de "Contra Todos", Sung Sfai, quando trabalhava no espetáculo "Prêt-à-Porter", de Antunes Filho. "Mas só três anos depois ele me ligou convidando para fazer testes para o filme", diz. A Soninha do filme é uma garota de 17 anos, o que fez Lourenço quase perder as esperanças. "Para minha surpresa, passei no teste."
O processo de preparação para o papel consistia em viver cenas isoladas, improvisando reações às situações mais variadas. "Diziam, por exemplo: você está no seu quarto e acabou de tomar uma surra do pai. E eu tinha que me virar", conta a atriz, que participa do grupo Engenho Teatral, montando peças adultas e infantis em bairros da periferia paulistana. Atualmente, o grupo está no Campo Limpo, na zona Sul.
Nos ensaios, cada ator vivia seu papel sem conhecer o roteiro e a trajetória dos outros personagens. Antes de começar a filmar, Roberto Moreira pediu que cada um dos cinco atores contasse a história tal como a havia entendido. Surgiram cinco versões diferentes, mas cada personagem estava como ele queria.
"O Roberto acabou incorporando ao filme muita coisa que criamos no processo de preparação", afirma Giulio Lopes, 44.
Nascido em Poá, cidade-dormitório da Grande São Paulo, Lopes diz conhecer bem o universo retratado em "Contra Todos". "Comecei a trabalhar aos 11 anos, no balcão de uma bombonière", diz o ator, que cursou a Escola de Arte Dramática da USP e trabalhou anos como vendedor, enquanto fazia teatro amador.
Lopes, que fez pontas em várias novelas da Globo, atuará agora na peça "O Enigma Blatavsky", que estréia quinta-feira, sob direção de Iacov Hillel, no teatro do colégio Santa Cruz.
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