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05/07/2003
-
23h34
O paraense André Lima olhou para sua gente e retornou a sua casa para criar a sua coleção para o verão 2004, mostrada hoje na São Paulo Fashion Week.
O estilista fez uma viagem à Amazônia para criar uma mulher viajante ligada a sua origem mestiça brasileira, mas que volta com referências de outras terras e culturas.
A mestiçagem ele apresenta logo no começo, quando duas modelos --uma loira e outra de traços marcadamente indígenas-- se encontram e se fundem em uma dança. Encontro de corpos e de povos.
A partir daí, ao som de Fafá de Belém, André parece voltar a alguns guardados de infância --que já inspiraram uma coleção anterior-- e de lá retira peças de décadas passadas, como túnicas, blusas com manga morcego, vestidos moldando o corpo, muito movimento nas saias, babados, rendas, fendas, transparências e todos os elementos que compõem o que se pode chamar de "sexy" em uma roupa.
Em meio a todas essas formas e detalhes, as referências à Amazônia surgem em estampas como o açaí-poá, sereias, macacos ou borboletas; em acessórios, como os colares imensos feitos de sementes (belíssimos); na plumagem aplicada em algumas peças e na maquiagem, que fez referência à cultura indígena.
A mulher viajante, recorrente no trabalho de André Lima, faz da vida um baile de máscaras e sabe festejar.
As modelos, dançando um bolerão da Fafá aos pares, também encerram o desfile em um baile. Festejam o encontro. Mas quem é da Amazônia também sabe que esta imagem não poderia ser mais amazônica.
Especial
Confira a programação e acompanhe os desfiles da SPFW
André Lima faz baile da Amazônia em desfile na SPFW
da Folha OnlineO paraense André Lima olhou para sua gente e retornou a sua casa para criar a sua coleção para o verão 2004, mostrada hoje na São Paulo Fashion Week.
O estilista fez uma viagem à Amazônia para criar uma mulher viajante ligada a sua origem mestiça brasileira, mas que volta com referências de outras terras e culturas.
A mestiçagem ele apresenta logo no começo, quando duas modelos --uma loira e outra de traços marcadamente indígenas-- se encontram e se fundem em uma dança. Encontro de corpos e de povos.
A partir daí, ao som de Fafá de Belém, André parece voltar a alguns guardados de infância --que já inspiraram uma coleção anterior-- e de lá retira peças de décadas passadas, como túnicas, blusas com manga morcego, vestidos moldando o corpo, muito movimento nas saias, babados, rendas, fendas, transparências e todos os elementos que compõem o que se pode chamar de "sexy" em uma roupa.
Em meio a todas essas formas e detalhes, as referências à Amazônia surgem em estampas como o açaí-poá, sereias, macacos ou borboletas; em acessórios, como os colares imensos feitos de sementes (belíssimos); na plumagem aplicada em algumas peças e na maquiagem, que fez referência à cultura indígena.
A mulher viajante, recorrente no trabalho de André Lima, faz da vida um baile de máscaras e sabe festejar.
As modelos, dançando um bolerão da Fafá aos pares, também encerram o desfile em um baile. Festejam o encontro. Mas quem é da Amazônia também sabe que esta imagem não poderia ser mais amazônica.
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