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11/07/2003
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13h45
A ex-atriz Brigitte Bardot, cujo último livro "Um cri dans le silence" (Um grito no silêncio) desencadeou na França polêmica e ações judiciais por racismo, negou hoje que seja homofóbica, em carta aberta publicada pela revista gay "Tribumove".
"Tirando o meu marido, que talvez um dia até troque de lado, estou rodeada de homossexuais", disse a diva do cinema francês. "Há muito tempo são meus amigos, meu apoio, meus filhos adotivos e meus confidentes", afirmou.
"Os homossexuais são seres humanos como outros quaisquer: com qualidades e defeitos. Entre eles estão grandes amigos", disse na carta.
"Tudo que eu diga ou faça é sempre motivo de polêmica", lamentou ela, reforçando ainda que o seu livro foi lido por um dos seus amigos e conselheiro homossexual.
Brigitte Bardot considera inútil o pacto de união civil --previsto na lei francesa e que permite aos homossexuais firmar um acordo matrimonial-- e prejudicial a adoção de crianças por casais gays. Segundo ela, os filhos devem ser criados em harmonia por um par formado por pessoas de sexo diferente.
No livro, Brigitte lamenta a islamização da França, o que provocou a ira de várias entidades --entre elas, a Liga dos Direitos Humanos (LHD) e o Movimento contra o Racismo (MRAP)--, que decidiram processar a ex-atriz.
Brigitte Bardot nega acusações de homofobia
da Folha de S.Paulo, em ParisA ex-atriz Brigitte Bardot, cujo último livro "Um cri dans le silence" (Um grito no silêncio) desencadeou na França polêmica e ações judiciais por racismo, negou hoje que seja homofóbica, em carta aberta publicada pela revista gay "Tribumove".
"Tirando o meu marido, que talvez um dia até troque de lado, estou rodeada de homossexuais", disse a diva do cinema francês. "Há muito tempo são meus amigos, meu apoio, meus filhos adotivos e meus confidentes", afirmou.
"Os homossexuais são seres humanos como outros quaisquer: com qualidades e defeitos. Entre eles estão grandes amigos", disse na carta.
"Tudo que eu diga ou faça é sempre motivo de polêmica", lamentou ela, reforçando ainda que o seu livro foi lido por um dos seus amigos e conselheiro homossexual.
Brigitte Bardot considera inútil o pacto de união civil --previsto na lei francesa e que permite aos homossexuais firmar um acordo matrimonial-- e prejudicial a adoção de crianças por casais gays. Segundo ela, os filhos devem ser criados em harmonia por um par formado por pessoas de sexo diferente.
No livro, Brigitte lamenta a islamização da França, o que provocou a ira de várias entidades --entre elas, a Liga dos Direitos Humanos (LHD) e o Movimento contra o Racismo (MRAP)--, que decidiram processar a ex-atriz.
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