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08/08/2003 - 04h11

"O que sinto não deve ser exemplo para nada", diz Paulinho

da Folha de S.Paulo

"É uma coisa muito minha ter essa sensação de que todas as coisas que eu vivi, experimentei, senti ou vi estão agora aqui comigo", diz Paulinho da Viola, explicando por que assegura não sentir saudades de nada, afirmação que tornou-se o ponto de partida do documentário sobre sua vida.

"A frase causou estranhamento, já que a obra dele é muito voltada para as coisas do passado, os mestres do passado", diz a diretora Izabel Jaguaribe.

O músico ressalta que, embora seja esse o principal foco do filme, ele não pretende que seu modo de encarar o ontem e o hoje pareça exemplar.
"Não é algo que quero que sirva de exemplo para nada nem para ninguém ou que faça com que alguém pense da mesma maneira que eu", afirma.

Jaguaribe procurou retratar (de diversas maneiras) no documentário como "esse pensamento tem um efeito interno na vida dele, deixando-o fora da ansiedade dos tempos modernos".

Há o hilário relato de Lila, mulher do compositor, de um diálogo do marido com um atendente do serviço 102, de informações telefônicas. Paulinho da Viola não pede um número específico, mas sim explica por que o necessita.

O filme também promove encontros do sambista com intérpretes de várias gerações, desde os decanos do samba até Marisa Monte e Marina Lima, passando por um pagode que reúne dezenas de artistas na casa de Zeca Pagodinho.

Por fim, os integrantes da Velha Guarda da Portela resumem a miscelânea temporal numa única frase: "Ele é o nosso padrinho, mas é quem nos pede a bênção".

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