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06/11/2003
-
22h36
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Simpático, com bom humor e de cabelos curtos (no filme ele tem barba e cabelos longos), o ator Viggo Mortensen, 45, concedeu hoje uma entrevista coletiva em São Paulo como parte da campanha de lançamento do terceiro filme da saga "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei", que chega às telas em dezembro.
Brincando em vários momentos da entrevista, ao ser questionado sobre o que mais o havia impressionado na trilogia, ele rebateu perguntando "Quantos anos eu tenho para responder?", antes de destacar a direção de Peter Jackson.
"Ele não tem apenas conhecimento técnico, mas impressiona também como homem... É difícil imaginar outro diretor que conseguisse levar o projeto da mesma forma depois de duas semanas. Ele sempre manteve a calma e sempre liderou pelo exemplo", disse.
Sobre as dificuldades para fazer um dos personagens principais da história, Mortensen disse que "é difícil falar o que foi mais fácil ou difícil. O roteiro mudava constantemente".
Mortensen, que vive o papel de Aragorn na saga, falou também de sua identificação com o personagem."Nunca fiz um personagem pelo qual não tenha tido carinho. Sempre colocamos um pouco de nós no personagem..."
Entre as dificuldades para fazer o papel, ele apontou o dialeto que teve que aprender e o manuseio da espada, que aliás ganhou de presente da produção no final das filmagens.
Filho de pai dinamarquês e mãe americana, o ator disse que seu interesse pelas histórias medievais é cultivado desde criança, o que o ajudou a fazer o filme. "Identifiquei [no filme] arquétipos que havia lido na infância", disse.
O ator destacou a obra de J.R.R. Tolkien, que disse só ter tido contato depois de fazer o filme. "A beleza da história de Tolkien é que ela pode se aplicar a qualquer cultura", afirmou.
O fato de não ter lido antes a obra de Tolkien foi apontado por Mortensen como uma vantagem: "Se eu tivesse tido a idéia do peso do filme e do personagem, talvez tivesse feito da mesma forma, mas acho que foi melhor não saber", comentou.
O primeiro filme da série, "A Sociedade do Anel", estreou em dezembro de 2001. "As Duas Torres", o segundo, estreou no ano passado, na mesma época.
As filmagens foram realizadas na Nova Zelândia. O custo total de produção da série foi de US$ 310 milhões.
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www.lordoftherings.net
No Brasil, Viggo Mortensen fala de "O Senhor dos Anéis"
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da Folha Online
Simpático, com bom humor e de cabelos curtos (no filme ele tem barba e cabelos longos), o ator Viggo Mortensen, 45, concedeu hoje uma entrevista coletiva em São Paulo como parte da campanha de lançamento do terceiro filme da saga "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei", que chega às telas em dezembro.
| Rosa Bastos/Folha Imagem |
 |
| O ator Viggo Mortensen durante entrevista em SP |
"Ele não tem apenas conhecimento técnico, mas impressiona também como homem... É difícil imaginar outro diretor que conseguisse levar o projeto da mesma forma depois de duas semanas. Ele sempre manteve a calma e sempre liderou pelo exemplo", disse.
Sobre as dificuldades para fazer um dos personagens principais da história, Mortensen disse que "é difícil falar o que foi mais fácil ou difícil. O roteiro mudava constantemente".
Mortensen, que vive o papel de Aragorn na saga, falou também de sua identificação com o personagem."Nunca fiz um personagem pelo qual não tenha tido carinho. Sempre colocamos um pouco de nós no personagem..."
Entre as dificuldades para fazer o papel, ele apontou o dialeto que teve que aprender e o manuseio da espada, que aliás ganhou de presente da produção no final das filmagens.
Filho de pai dinamarquês e mãe americana, o ator disse que seu interesse pelas histórias medievais é cultivado desde criança, o que o ajudou a fazer o filme. "Identifiquei [no filme] arquétipos que havia lido na infância", disse.
O ator destacou a obra de J.R.R. Tolkien, que disse só ter tido contato depois de fazer o filme. "A beleza da história de Tolkien é que ela pode se aplicar a qualquer cultura", afirmou.
O fato de não ter lido antes a obra de Tolkien foi apontado por Mortensen como uma vantagem: "Se eu tivesse tido a idéia do peso do filme e do personagem, talvez tivesse feito da mesma forma, mas acho que foi melhor não saber", comentou.
O primeiro filme da série, "A Sociedade do Anel", estreou em dezembro de 2001. "As Duas Torres", o segundo, estreou no ano passado, na mesma época.
As filmagens foram realizadas na Nova Zelândia. O custo total de produção da série foi de US$ 310 milhões.
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