Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/09/2000 - 13h54

Nova biografia revela que Maria Callas teve filho ilegítimo de Onassis

Publicidade

da Reuters
em Los Angeles

A lendária cantora lírica Maria Callas teve um filho ilegítimo do armador grego Aristóteles Onassis em 1960, mas o bebê morreu com poucas horas de vida de causas naturais, diz a revista "Vanity Fair" em sua edição de outubro.

Nos trechos transcritos de uma nova biografia da enigmática diva, escrita por Nicholas Gage, a revista informa que Callas revelou sua perda a poucas pessoas, optando, em lugar disso, por contar à maioria de seus amigos que Onassis a forçou a fazer um aborto seis anos mais tarde.

A história do suposto aborto de Callas foi repetida nas biografias da estrela da ópera, que nasceu em Nova York, filha de pais imigrantes gregos, e também na peça de teatro "Master Class", de Terrence McNally, mas Gage afirma que as pesquisas que conduziu durante três anos revelam que a notícia era falsa.

Gage oferece como provas do nascimento do bebê documentos oficiais de 1960 encontrados juntamente com papéis particulares de Callas após sua morte, uma foto pouco nítida do que aparenta ser um bebê morto e entrevistas com três pessoas que, afirma, têm conhecimento da verdade.

O bebê teria nascido por cesariana e vivido por duas horas, até sofrer parada cardíaca e ser levado ao hospital, onde teria sido declarado morto.

Maria Callas lhe teria dado o nome de Omero Lengrino, diz Gage -acrescentando que o sobrenome escolhido nunca foi explicado- e enterrado num cemitério de Milão.

"A madame nunca fez um aborto em 1966, 1967 ou qualquer outra data", disse a fiel criada de Callas, Bruna Lupoli. "Ela só engravidou uma única vez, quando o bebê nasceu no oitavo mês e viveu por um dia. Ela tinha uma cicatriz na parte inferior do abdômen porque o bebê nasceu de cesárea."

Gage disse que a existência da cicatriz da cesárea lhe foi confirmada por um fisioterapeuta que trabalhava para Onassis.

Lupoli disse a Gage que a morte de seu filho marcou Callas até sua própria morte, em 1977, e que ela fazia viagens especiais de Paris a Milão para visitar o túmulo da criança.

Em 1968, Onassis se casou com Jacqueline Lee Bouvier Kennedy, viúva do presidente americano assassinado John F. Kennedy. Ele morreu em março de 1975.

Leia mais notícias de Ilustrada na Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página