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30/01/2004 - 08h36

Crítica: Misógino sim, mas ainda um filmaço

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SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo

Freqüentemente, enredos misóginos dão bons filmes, como "O Resgate do Soldado Ryan", de Spielberg, em que mulheres não surgiam nem em plano secundário.

É o caso deste "Mestre dos Mares", um bando de homens dirigidos por Peter Weir, sem nenhum personagem feminino, fora as embarcações. É a velha obsessão do diretor: o isolamento como forma de superação e evolução pessoais.

É assim nesta aventura, em que uma tripulação liderada pelo capitão Jack Aubrey (Russell Crowe, sóbrio), tenta localizar e capturar a embarcação francesa inimiga Acheron, mais rápida e moderna --metáfora do amor impossível?

No caminho, eles têm de superar o mar e as condições da vida a bordo no século 18 e, com isso, vão se tornando homens melhores. Para tanto contam com a liderança de Aubrey e seu contraponto ilustrado --e melhor amigo--, o cirurgião Stephen Maturin (Paul Bettany, ótimo).

Resume o longa todo o incidente que leva a tripulação a ancorar nas Galápagos --exemplo acabado do isolamento, armado pela natureza para testar seus seres vivos. Em duas palavras: um filmaço.

Avaliação:

Mestre dos Mares (Master and Commander)
Produção: Reino Unido, 2003
Direção: Peter Weir
Com: Russell Crowe, Paul Bettany
Quando: a partir de hoje, nos cines Frei Caneca, West Plaza e circuito

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