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01/06/2004 - 15h05

"Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" chega às telas nesta semana

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da France Presse, em Paris

O bruxinho mais famoso do mundo cresce e entra na adolescência no terceiro filme da série escrita pela britânica J.K. Rowling, "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", que estréia no mundo inteiro nas telas dos cinemas nesta semana, para alívio de milhares de fãs ansiosos.

O novo filme, assim como os dois anteriores, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Harry Potter e a Câmara Secreta", gira em torno das aventuras do trio de aprendizes de bruxos formado por Harry (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson) e Ron Weasley (Rupert Grint).

A maior parte da história, como das outras vezes, se passa no misterioso castelo de Poudlard, onde funciona a escola de magia Hogwarts, na qual os três amigos estudam.

Mas também haverá incursões no mundo dos "trouxas" (pessoas que não são bruxas) e bastante emoção na floresta que cerca a escola.

Lorde Valdermont, o mago do mal que matou os pais de Harry quando ele era bebê, continua sendo o grande inimigo do agora rapaz. O bruxo, cujo nome poucos ousam dizer na trama, abusa das estratégias mágicas para infernizar sua vida.

Novos seres maléficos entram na história aumentando o perigo para Harry. A começar pelos "dementores", sentinelas da prisão de Azkaban, cuja missão é "sugar" a alma de quem encontrarem pelo caminho, que estão à solta procurando pelo foragido Sirius Black, que teria ligações com Valdermont e com a morte dos pais de Harry.

O perigo também se esconde atrás de animais inocentes, como cachorros, gatos e ratos, formas usadas como disfarces pelos "animagos", que tanto podem ser amigos quanto inimigos de Potter.

Destaca-se ainda na história o papel de um novo ser mágico, Buck, um surpreendente "hipogrifo" (metade águia, metade cavalo e que substitui o carro voador de "A Câmara Secreta" como meio de transporte da garotada).

Este filme é a primeira experiência do diretor mexicano Alfonso Cuarón no mundo mágico de Potter, no lugar de Chris Columbus, responsável pela direção dos primeiros da série, mas que desta vez se limitou a produzir o longa-metragem junto com David Heyman e Mark Radcliffe.

"Alfonso compreende muito bem as nuances da vida adolescente, já que ele guardou algo de adolescente em si mesmo e basta ver (seu filme) 'A Princesinha' para apreciar sua afinidade com a magia e o maravilhoso", disse o próprio Columbus.

"Tivemos que captar a personalidade muito contrastante do hipogrifo Buck, que é de uma elegância real quando plana pelos ares, mas de uma grande falta de jeito e incrível voracidade quando aterrissa", explica Alfonso Cuarón, totalmente envolvido neste novo universo.

Responsável pelos efeitos visuais, Tim Burke reforça "a incrível complexidade da plumagem, que se move ao menor movimento do animal".

Os "dementores" exigiram mais de Nick Dudman, supervisor dos seres criados no filme, materializados como espectros negros vestidos de farrapos que flutuam no ar e são anunciados por um frio glacial.

"Acho que soubemos materializar criaturas realmente assustadoras, tão delicadas que o menor esforço as faria se dissipar, mas tão poderosas que podem aspirar a alma num instante", afirma Cuarón. Os espectadores que se cuidem...
 

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