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09/07/2004 - 06h12

Renato Aragão se atrapalha em solo

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THIAGO STIVALETTI
free-lance para a Folha

Desde 1997, quando estrelou seu primeiro filme solo sem a marca dos Trapalhões ("O Noviço Rebelde"), Renato Aragão não consegue se sentir confortável na tela grande. Se o público responde bem --dessa fase, apenas dois não ultrapassaram a barreira do 1,5 milhão de espectadores--, a qualidade varia bastante.

Nos melhores momentos, há paródias cinematográficas e adaptações pasteurizadas de textos literários. Em outros, o próprio Renato Aragão se encarrega de criar o argumento --e aí, o resultado nem sempre é confiável.

É o caso, infelizmente, deste "Didi Quer Ser Criança" --o sétimo da fase solo e o 43º estrelado pelo personagem. A idéia é simples: enquanto Didi tem o desejo explícito no título, seu melhor amigo, Felipe (Bruno Malta), quer virar logo adulto para poder namorar. Uma bala mágica vai se encarregar de inverter as bolas.

Mas o roteiro confuso não fica nisso e resolve misturar tramas óbvias: irmãos gêmeos que caem do céu como pobres e revelam-se anjos; a luta da fábrica de doces para se livrar da falência e de um empresário inescrupuloso (Werner Schünemann, de "Netto Perde Sua Alma", constrangedor).

O resto é o de sempre: desfile de rostos da TV em participações dispensáveis, aumentando a impressão de que melhor seria ter ficado vendo "A Turma do Didi". As crianças merecem muito mais.

Avaliação:

Didi Quer Ser Criança
Direção:
Alexandre e Reynaldo Boury
Produção: Brasil, 2004
Quando: a partir de hoje nos cines Interlagos, Ipiranga e circuito

Especial
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