Publicidade
Publicidade
06/09/2004
-
10h30
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Apesar da contratação de Marlene Mattos e dos recentes investimentos em programação, a Bandeirantes sabe: é difícil conquistar uma audiência grande e fiel no Brasil sem teledramaturgia.
O canal --que já exibiu novelas bem-sucedidas como "Os Imigrantes" (1981/82), de Benedito Ruy Barbosa, e "Meu Pé de Laranja Lima" (80/81), de Ivani Ribeiro-- planeja voltar ao segmento.
Para começar, estuda exibir minisséries ou "sitcoms" (séries cômicas) a partir do próximo ano. Como o custo desses produtos não costuma ser baixo, Marcelo Parada, vice-presidente da Band, viaja nos próximos dias à Argentina a fim de buscar uma alternativa mais barata de produção.
É crescente nas emissoras do país vizinho o modelo de terceirização, já consagrado nos EUA e na Europa e ainda incipiente no Brasil. As TVs argentinas compram prontas as novelas e séries, o que pode reduzir as despesas.
Aqui, a Globo, "rainha" da teledramaturgia, concentra a elaboração das obras que exibe. Há raras experiências diferentes, como a série "Cidade dos Homens", desenvolvida pela produtora do cineasta Fernando Meirelles.
Segundo o vice-presidente da Band, hoje é muito caro manter um elenco forte contratado. Além disso, diz, quando um artista não emplaca e sai do ar, a emissora acaba obrigada a pagar seu salário por anos, até acabar o contrato. "Em televisão, os pagamentos são altíssimos. Gente que acaba de começar já acha pouco receber R$ 50 mil por mês", afirma Parada.
Com a terceirização, as produtoras independentes se responsabilizam pelas contratações e têm metas de audiência a cumprir. Foi o caso da parceria entre Record e Casablanca em "Metamorphoses", fracasso no Ibope. Na opinião de Parada, o problema não foi no esquema de produção, mas no próprio enredo da novela.
Era Marlene
Na semana passada, a Band anunciou mudanças na programação. Nesta quarta, entra no ar "Tá na Mão", competição na qual 15 pessoas têm de manter uma das mãos num carro para levá-lo para casa. A disputa será no shopping SP Market (São Paulo), apresentada por Otávio Mesquita.
No próximo dia 20, estréia o jornalístico "60 Minutos", com Marcos Hummel. No mesmo dia, entram no ar as séries enlatadas "Dragnet" e "Os Três Patetas".
Para outubro, é previsto o programa de perguntas e respostas "Na Pressão" e um novo telejornal, no horário do almoço, com José Luiz Datena. Ele continua no policial "Brasil Urgente" e terá de adiar o plano de comandar nova versão do "Perdidos na Noite".
O primeiro produto da "era Marlene Mattos" (diretora artística desde janeiro) foi "Caixa Preta", que estreou com cinco pontos de média, mas caiu para dois.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marlene Mattos
Band planeja produzir séries "à Argentina"
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Apesar da contratação de Marlene Mattos e dos recentes investimentos em programação, a Bandeirantes sabe: é difícil conquistar uma audiência grande e fiel no Brasil sem teledramaturgia.
O canal --que já exibiu novelas bem-sucedidas como "Os Imigrantes" (1981/82), de Benedito Ruy Barbosa, e "Meu Pé de Laranja Lima" (80/81), de Ivani Ribeiro-- planeja voltar ao segmento.
Para começar, estuda exibir minisséries ou "sitcoms" (séries cômicas) a partir do próximo ano. Como o custo desses produtos não costuma ser baixo, Marcelo Parada, vice-presidente da Band, viaja nos próximos dias à Argentina a fim de buscar uma alternativa mais barata de produção.
É crescente nas emissoras do país vizinho o modelo de terceirização, já consagrado nos EUA e na Europa e ainda incipiente no Brasil. As TVs argentinas compram prontas as novelas e séries, o que pode reduzir as despesas.
Aqui, a Globo, "rainha" da teledramaturgia, concentra a elaboração das obras que exibe. Há raras experiências diferentes, como a série "Cidade dos Homens", desenvolvida pela produtora do cineasta Fernando Meirelles.
Segundo o vice-presidente da Band, hoje é muito caro manter um elenco forte contratado. Além disso, diz, quando um artista não emplaca e sai do ar, a emissora acaba obrigada a pagar seu salário por anos, até acabar o contrato. "Em televisão, os pagamentos são altíssimos. Gente que acaba de começar já acha pouco receber R$ 50 mil por mês", afirma Parada.
Com a terceirização, as produtoras independentes se responsabilizam pelas contratações e têm metas de audiência a cumprir. Foi o caso da parceria entre Record e Casablanca em "Metamorphoses", fracasso no Ibope. Na opinião de Parada, o problema não foi no esquema de produção, mas no próprio enredo da novela.
Era Marlene
Na semana passada, a Band anunciou mudanças na programação. Nesta quarta, entra no ar "Tá na Mão", competição na qual 15 pessoas têm de manter uma das mãos num carro para levá-lo para casa. A disputa será no shopping SP Market (São Paulo), apresentada por Otávio Mesquita.
No próximo dia 20, estréia o jornalístico "60 Minutos", com Marcos Hummel. No mesmo dia, entram no ar as séries enlatadas "Dragnet" e "Os Três Patetas".
Para outubro, é previsto o programa de perguntas e respostas "Na Pressão" e um novo telejornal, no horário do almoço, com José Luiz Datena. Ele continua no policial "Brasil Urgente" e terá de adiar o plano de comandar nova versão do "Perdidos na Noite".
O primeiro produto da "era Marlene Mattos" (diretora artística desde janeiro) foi "Caixa Preta", que estreou com cinco pontos de média, mas caiu para dois.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice