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20/09/2004
-
20h12
da France Presse, em Berlim
A ópera-tango "Maria de Buenos Aires", de Astor Piazzolla, começou bem sua apresentação em Berlim, após ser aclamada ontem. A produção é dirigida pela argentina Marta Carrizo, com coreografia da compatriota Erica Freyer.
"Estou emocionada e me sinto muito feliz pelo enorme interesse que despertou a obra em Berlim", disse Carrizo, ex-soprano do Teatro Colón de Buenos Aires e da Ópera de Sarrebrueck (sudoeste da Alemanha) que colocou em cena a versão fiel da "operita" de Piazzola que estreou em 1968 na capital argentina.
A peça, que relata a vida, morte e ressurreição de uma mulher no submundo portenho, com música do célebre compositor e bandoneonista argentino e textos do uruguaio Horacio Ferrer, foi representada na distrito de Friedenau, com sucesso de público.
Assim como seus autores (Piazzolla nascido em Mar del Plata e Ferrer em Montevidéu), aqueles que assumiram com o desafio de levar ao palco esta peça não são de Buenos Aires (Carrizo é da província de Tucumán e Freyer de Córdoba).
Carrizo, à frente de uma companhia internacional do chamado "off-Berlin" (sem subvenções estatais) levará na próxima semana "Maria de Buenos Aires" ao distrito berlinense de Lichterfelde --o bairro que, por volta de 1881, quando o tango dava seus primeiros passos na capital argentina, estreava o primeiro bonde elétrico do mundo (fabricado pela empresa alemã Siemens).
Contrariamente à sua estréia européia em Tourcoing (França) em 1987, que descontentou Piazzolla naquela época, a versão de Carrizo, com a soprano mexicana Erica Rojo no papel de Maria e do argentino Miguel Angel Paez Di Benedetto no de duende da noite portenha, mostra fidelidade estrita à partitura e ao roteiro originais.
A interpretação musical está a cargo de um octeto internacional de músicos, em maioria jovens e recém-saídos de conservatórios europeus, entre eles a flautista alemã Oggi Enderlein, o acordeonista polonês Krzysztof Rudolwski e a violinista japonesa Mika Yonezawa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Astor Piazzolla
Ópera-tango de Astor Piazzolla é bem recebida em Berlim
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A ópera-tango "Maria de Buenos Aires", de Astor Piazzolla, começou bem sua apresentação em Berlim, após ser aclamada ontem. A produção é dirigida pela argentina Marta Carrizo, com coreografia da compatriota Erica Freyer.
"Estou emocionada e me sinto muito feliz pelo enorme interesse que despertou a obra em Berlim", disse Carrizo, ex-soprano do Teatro Colón de Buenos Aires e da Ópera de Sarrebrueck (sudoeste da Alemanha) que colocou em cena a versão fiel da "operita" de Piazzola que estreou em 1968 na capital argentina.
A peça, que relata a vida, morte e ressurreição de uma mulher no submundo portenho, com música do célebre compositor e bandoneonista argentino e textos do uruguaio Horacio Ferrer, foi representada na distrito de Friedenau, com sucesso de público.
Assim como seus autores (Piazzolla nascido em Mar del Plata e Ferrer em Montevidéu), aqueles que assumiram com o desafio de levar ao palco esta peça não são de Buenos Aires (Carrizo é da província de Tucumán e Freyer de Córdoba).
Carrizo, à frente de uma companhia internacional do chamado "off-Berlin" (sem subvenções estatais) levará na próxima semana "Maria de Buenos Aires" ao distrito berlinense de Lichterfelde --o bairro que, por volta de 1881, quando o tango dava seus primeiros passos na capital argentina, estreava o primeiro bonde elétrico do mundo (fabricado pela empresa alemã Siemens).
Contrariamente à sua estréia européia em Tourcoing (França) em 1987, que descontentou Piazzolla naquela época, a versão de Carrizo, com a soprano mexicana Erica Rojo no papel de Maria e do argentino Miguel Angel Paez Di Benedetto no de duende da noite portenha, mostra fidelidade estrita à partitura e ao roteiro originais.
A interpretação musical está a cargo de um octeto internacional de músicos, em maioria jovens e recém-saídos de conservatórios europeus, entre eles a flautista alemã Oggi Enderlein, o acordeonista polonês Krzysztof Rudolwski e a violinista japonesa Mika Yonezawa.
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