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06/10/2000
-
14h14
da Reuters
em Pequim
Harry Potter estreou com sucesso hoje, na China, apesar do acalorado debate sobre o fato de o aprendiz de feiticeiro ser ou não uma figura politicamente correta.
Uma tiragem inicial de 600 mil cópias dos primeiros três livros infantis da autora J.K. Rowling foi enviada às pressas ao mercado a fim de combater a pirataria, que já invadiu o país asiático.
A maior primeira edição dos 51 anos de história da China comunista atraiu longas filas à livraria Wangfujing, a principal de Pequim.
Wang Ruiqin, responsável pelos livros infantis da Editora Literatura Popular, responsável pela publicação dos três livros, defendeu a história de Harry Potter e criticou os que afirmam que a obra da escritora escocesa promovia a superstição por apresentar vampiros, zumbis e duendes.
O painel de editores que resolveu aprovar a publicação do livro foi convencido pelo argumento de que Harry Potter era um personagem modelo para crianças. "A coragem de Harry Potter e sua vontade de ajudar as pessoas... Essas são características universais", afirmou Wang.
Os clientes pagaram 68 iuan (US$ 8,20) pelos livros, que estão sendo vendidos como uma trilogia. A Editora de Literatura Popular negocia os direitos de publicação do quarto livro da série, que pode chegar às prateleiras chinesas no próximo ano.
O primeiro da fila em frente à livraria Wangfujing era Zhang Huitou, que esperou mais de três horas para comprar o livro para sua filha de 11 anos de idade. Zhang ficou conhecendo a obra por meio de uma notícia de jornal a respeito do personagem central da série, que na China é conhecido como "Hali Bote".
Os editores esperam que os livros, com mais de 35 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, realizem uma mágica comercial na China. Mas alguns críticos literários duvidam da façanha.
"A diferença cultural é muito grande", disse Chen Jie, escritor da China Reading Weekly. "Não estou muito otimista sobre o mercado chinês".
Leia mais notícias de Ilustrada na Folha Online
Harry Potter leva sua mágica à China
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em Pequim
Harry Potter estreou com sucesso hoje, na China, apesar do acalorado debate sobre o fato de o aprendiz de feiticeiro ser ou não uma figura politicamente correta.
Uma tiragem inicial de 600 mil cópias dos primeiros três livros infantis da autora J.K. Rowling foi enviada às pressas ao mercado a fim de combater a pirataria, que já invadiu o país asiático.
A maior primeira edição dos 51 anos de história da China comunista atraiu longas filas à livraria Wangfujing, a principal de Pequim.
Wang Ruiqin, responsável pelos livros infantis da Editora Literatura Popular, responsável pela publicação dos três livros, defendeu a história de Harry Potter e criticou os que afirmam que a obra da escritora escocesa promovia a superstição por apresentar vampiros, zumbis e duendes.
O painel de editores que resolveu aprovar a publicação do livro foi convencido pelo argumento de que Harry Potter era um personagem modelo para crianças. "A coragem de Harry Potter e sua vontade de ajudar as pessoas... Essas são características universais", afirmou Wang.
Os clientes pagaram 68 iuan (US$ 8,20) pelos livros, que estão sendo vendidos como uma trilogia. A Editora de Literatura Popular negocia os direitos de publicação do quarto livro da série, que pode chegar às prateleiras chinesas no próximo ano.
O primeiro da fila em frente à livraria Wangfujing era Zhang Huitou, que esperou mais de três horas para comprar o livro para sua filha de 11 anos de idade. Zhang ficou conhecendo a obra por meio de uma notícia de jornal a respeito do personagem central da série, que na China é conhecido como "Hali Bote".
Os editores esperam que os livros, com mais de 35 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, realizem uma mágica comercial na China. Mas alguns críticos literários duvidam da façanha.
"A diferença cultural é muito grande", disse Chen Jie, escritor da China Reading Weekly. "Não estou muito otimista sobre o mercado chinês".
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