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06/04/2005
-
01h05
da France Presse
O escritor canadense Saul Bellow, Prêmio Nobel de Literatura em 1976, morreu nesta terça-feira aos 89 anos, informou a rede de televisão ABC.
Nascido em 12 de dezembro de 1915, em Lachine, na periferia de Montreal, filho de imigrantes judeus russos, Saul Bellow foi um dos principais representantes da corrente da literatura judaico-americana também integrada por Philip Roth, Isaac Bashevis Singer e Bernard Malamud.
Formado em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Chicago em 1937, Saul Bellow lecionou na Universidade do Wisconsin e serviu na Marinha durante a II Guerra Mundial.
Seu primeiro livro foi "Dangling Man", em 1944, seguido por "As aventuras de Augie March", de 1953, que lhe valeu o National Book Award.
Os últimos livros de Saul Bellow foram "Ravelstein", em 2000, e "Collected stories", em 2001. O maior sucesso do escritor foi o livro "Herzog", de 1964.
Saul Bellow, cinco vezes casado e pai de quatro filhos, era um dos últimos "gigantes" vivos da literatura americana. Seus livros, adotados em universidades de todo o mundo, tratam dos problemas da minoria judaico-americana, com episódios cômicos ou trágicos, da sociedade americana e da relação entre homens e mulheres.
No dia em que recebeu o Nobel, em 21 de outubro de 1976, Bellow, conhecido por seu pessimismo, tinha dúvidas sobre seus futuros livros: "Os prêmios Nobel são, raramente, uma boa coisa para os americanos, especialmente para os escritores. Sinclair Lewis e John Steinbeck estiveram raramente sóbrios após receber o Nobel e Hemingway parou de escrever".
O júri do Prêmio Nobel destacou em 1976 a "maestria exemplar" de personagens e forma da obra de Saul Bellow, estimando que "Agarre a vida", seu livro publicado em 1956, era um dos clássicos da época.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Saul Bellow
Morre aos 89 anos o escritor Saul Bellow
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O escritor canadense Saul Bellow, Prêmio Nobel de Literatura em 1976, morreu nesta terça-feira aos 89 anos, informou a rede de televisão ABC.
Patricia McDonnell/AP |
O escritor Saul Bellow |
Formado em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Chicago em 1937, Saul Bellow lecionou na Universidade do Wisconsin e serviu na Marinha durante a II Guerra Mundial.
Seu primeiro livro foi "Dangling Man", em 1944, seguido por "As aventuras de Augie March", de 1953, que lhe valeu o National Book Award.
Os últimos livros de Saul Bellow foram "Ravelstein", em 2000, e "Collected stories", em 2001. O maior sucesso do escritor foi o livro "Herzog", de 1964.
Saul Bellow, cinco vezes casado e pai de quatro filhos, era um dos últimos "gigantes" vivos da literatura americana. Seus livros, adotados em universidades de todo o mundo, tratam dos problemas da minoria judaico-americana, com episódios cômicos ou trágicos, da sociedade americana e da relação entre homens e mulheres.
No dia em que recebeu o Nobel, em 21 de outubro de 1976, Bellow, conhecido por seu pessimismo, tinha dúvidas sobre seus futuros livros: "Os prêmios Nobel são, raramente, uma boa coisa para os americanos, especialmente para os escritores. Sinclair Lewis e John Steinbeck estiveram raramente sóbrios após receber o Nobel e Hemingway parou de escrever".
O júri do Prêmio Nobel destacou em 1976 a "maestria exemplar" de personagens e forma da obra de Saul Bellow, estimando que "Agarre a vida", seu livro publicado em 1956, era um dos clássicos da época.
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