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06/05/2005
-
09h08
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
Na semana em que se celebram os 60 anos do fim da Segunda Guerra, é pertinente a estréia de "A Queda! As Últimas Horas de Hitler", carro-chefe de uma espécie de segunda geração de filmes sobre o nazismo. Depois da indignação existencialista do novo cinema alemão de nomes como Rainer Werner Fassbinder e Völker Schlöndorff, o tema é agora retomado num país que, globalizado, reestruturou-se tolerante e economicamente forte.
Projeto há muito acalentado pelo produtor e (aqui também) roteirista Bernd Eichinger, o filme acompanha a derrocada de Berlim manifestada nos corredores do bunker em que o Führer passou seus últimos dias. A sensação de claustrofobia e urgência é cara ao diretor Oliver Hirschbiegel, como notável no seu "A Experiência" (00). E a impressionante personificação de Hitler elaborada por Bruno Ganz enriquece a leitura humana a que o filme se propõe.
Focando o ponto de vista da secretária de Hitler, Traudl Junge (Alexandra Maria Lara), o tratamento dramático é edificante. Mas denota, em especial, um fascínio remanescente pelo espírito ariano, como nas cenas que envolvem o suicídio da família Goebbels. A obra evidencia que a índole germânica permanece na corda bamba.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ator Bruno Ganz
Filme retrata últimas horas da vida de Adolf Hitler
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do Guia da Folha
Na semana em que se celebram os 60 anos do fim da Segunda Guerra, é pertinente a estréia de "A Queda! As Últimas Horas de Hitler", carro-chefe de uma espécie de segunda geração de filmes sobre o nazismo. Depois da indignação existencialista do novo cinema alemão de nomes como Rainer Werner Fassbinder e Völker Schlöndorff, o tema é agora retomado num país que, globalizado, reestruturou-se tolerante e economicamente forte.
Projeto há muito acalentado pelo produtor e (aqui também) roteirista Bernd Eichinger, o filme acompanha a derrocada de Berlim manifestada nos corredores do bunker em que o Führer passou seus últimos dias. A sensação de claustrofobia e urgência é cara ao diretor Oliver Hirschbiegel, como notável no seu "A Experiência" (00). E a impressionante personificação de Hitler elaborada por Bruno Ganz enriquece a leitura humana a que o filme se propõe.
Focando o ponto de vista da secretária de Hitler, Traudl Junge (Alexandra Maria Lara), o tratamento dramático é edificante. Mas denota, em especial, um fascínio remanescente pelo espírito ariano, como nas cenas que envolvem o suicídio da família Goebbels. A obra evidencia que a índole germânica permanece na corda bamba.
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