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02/09/2005 - 09h05

Bossa nova ganha registro afetuoso em "Coisa Mais Linda"

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SÉRGIO RIZZO
do GUIA DA FOLHA

O crítico José Ramos Tinhorão e todos os que concordam com sua rigorosa avaliação da bossa nova não figuram entre o público-alvo de "Coisa Mais Linda". Como o título sugere, estamos no terreno da celebração. Não apenas musical mas sociocultural: o Rio de Janeiro em que se desenvolve o movimento adquire, no documentário de Paulo Thiago, a aura de representar um país cujo futuro, no final dos anos 50, parecia a muitos radiante.

Coisa da classe média da zona sul carioca, como demonstra o filme ao buscar as origens da bossa nova, guiado por Carlinhos Lyra e Roberto Menescal (primo de Thiago e seu ex-professor de violão), que conduzem o fio da reconstituição histórica e são também co-produtores. Fatos que se tornaram lendas e lendas que viraram fatos são recuperados pela dupla, de forma afetuosa, para desenhar o cenário que desemboca, em 1958, na gravação de "Chega de Saudade" por Elizeth Cardoso, com João Gilberto ao violão.

Começou ali para o grande público o que, asseguram Lyra e Menescal, já era um fenômeno, mas de alcance restrito. Falta, por força das circunstâncias, o relato de dois personagens fundamentais, Tom Jobim e João Gilberto. O primeiro é ao menos recuperado em imagens raras; o segundo comparece com seu habitual e estrondoso silêncio. De resto, a tardinha cai e o filme vai.

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