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29/09/2005
-
20h01
da France Presse, em Paris
Exposições, conferências, recitais, exibições de filmes, leitura de contos. O Museu do Louvre inaugura, nesta quinta-feira, sua temporada brasileira: uma retrospectiva da arte brasileira de ontem e de hoje. A mostra estará em cartaz até 18 de dezembro
Organizada por ocasião do Ano do Brasil na França e em torno de dois eventos principais, a exposição de pinturas do Brasil do holandês Frans Post (1612-1680) e a instalação da Pirâmide do Museu da obra do escultor brasileiro Tunga, esta "temporada brasileira" do Louvre quer ser "uma ampla exploração dos rostos artísticos do Brasil, de hoje e de outrora".
O evento inclui a exposição "Frans Post, Brasil na corte de Luís XIV" (29 de setembro a 2 de janeiro), do pintor holandês Frans Post, que retratou o Brasil entre 1638 e 1640, fazendo das obras os primeiros quadros que um europeu já fez do Novo Mundo.
Dezoito destes quadros, além de outros pintados em sua volta à Holanda, foram presenteados ao francês Luís XIV, em 1679, por Maurício de Nassau, que foi governador dos então territórios holandeses no Brasil.
Oito destes quadros pertencem ao Museu do Louvre e são o ponto central da exposição. Apenas outras quatro telas do conjunto foram identificadas, mas sabe-se da existência de outras por gravuras e reproduções, que se incluem também na exposição. Trata-se de paisagens da região de Pernambuco, que esteve sob domínio holandês até 1654.
"A exposição revela a extraordinária aventura do primeiro artista europeu a atravessar o Atlântico para pintar o continente americano, e seus quadros inauguram a representação de uma natureza que a Europa apenas começava a descobrir", destaca Pedro Correa do Lago, presidente da Biblioteca Nacional e curador da exposição.
Há também a instalação do brasileira Tunga, "À Luz de Dois Mundos" (29 de setembro a 2 de janeiro), que está localizada na Pirâmide do Louvre. Esta é a primeira vez que um artista contemporâneo expõe neste prestigiado espaço.
Outra mostra é de Charles, conde de Clarac, "Selva Virgem do Brasil" (28 de setembro a 2 de janeiro). A exposição da obra adquirida recentemente pelo museu: um desenho de dimensões excepcionais feito por Clarac em Rio Bonito, 1816.
O evento ainda apresenta relatos de contos, mitos e lendas no auditório do Louvre por Suzanna Azquinezer (narradora) e Bernard Ariu (acordeão).
O músico Vinícius Cantuária se apresentará em outubro no auditório do Louvre. Haverá concertos clássicos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o museu do Louvre
Museu do Louvre abre mostra de arte brasileira
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Exposições, conferências, recitais, exibições de filmes, leitura de contos. O Museu do Louvre inaugura, nesta quinta-feira, sua temporada brasileira: uma retrospectiva da arte brasileira de ontem e de hoje. A mostra estará em cartaz até 18 de dezembro
Organizada por ocasião do Ano do Brasil na França e em torno de dois eventos principais, a exposição de pinturas do Brasil do holandês Frans Post (1612-1680) e a instalação da Pirâmide do Museu da obra do escultor brasileiro Tunga, esta "temporada brasileira" do Louvre quer ser "uma ampla exploração dos rostos artísticos do Brasil, de hoje e de outrora".
O evento inclui a exposição "Frans Post, Brasil na corte de Luís XIV" (29 de setembro a 2 de janeiro), do pintor holandês Frans Post, que retratou o Brasil entre 1638 e 1640, fazendo das obras os primeiros quadros que um europeu já fez do Novo Mundo.
Dezoito destes quadros, além de outros pintados em sua volta à Holanda, foram presenteados ao francês Luís XIV, em 1679, por Maurício de Nassau, que foi governador dos então territórios holandeses no Brasil.
Oito destes quadros pertencem ao Museu do Louvre e são o ponto central da exposição. Apenas outras quatro telas do conjunto foram identificadas, mas sabe-se da existência de outras por gravuras e reproduções, que se incluem também na exposição. Trata-se de paisagens da região de Pernambuco, que esteve sob domínio holandês até 1654.
"A exposição revela a extraordinária aventura do primeiro artista europeu a atravessar o Atlântico para pintar o continente americano, e seus quadros inauguram a representação de uma natureza que a Europa apenas começava a descobrir", destaca Pedro Correa do Lago, presidente da Biblioteca Nacional e curador da exposição.
Há também a instalação do brasileira Tunga, "À Luz de Dois Mundos" (29 de setembro a 2 de janeiro), que está localizada na Pirâmide do Louvre. Esta é a primeira vez que um artista contemporâneo expõe neste prestigiado espaço.
Outra mostra é de Charles, conde de Clarac, "Selva Virgem do Brasil" (28 de setembro a 2 de janeiro). A exposição da obra adquirida recentemente pelo museu: um desenho de dimensões excepcionais feito por Clarac em Rio Bonito, 1816.
O evento ainda apresenta relatos de contos, mitos e lendas no auditório do Louvre por Suzanna Azquinezer (narradora) e Bernard Ariu (acordeão).
O músico Vinícius Cantuária se apresentará em outubro no auditório do Louvre. Haverá concertos clássicos.
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