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31/10/2000
-
21h07
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
"As bandas não voltaram e não vão voltar", disse hoje o produtor do grupo mineiro Jota Quest, Marco Soares, se referindo à desistência -anunciada ontem- do grupo e de outras cinco bandas nacionais da programação do Rock in Rio.
Skank, Charlie Brown Jr., Cidade Negra e Raimundos anunciaram ontem, em conjunto, que não participarão do festival. A decisão foi tomada em solidariedade ao grupo O Rappa, que decidiu não participar do Rock in Rio na semana passada por problemas com a organização do evento e por causa do horário de apresentação da banda (18h30). As bandas não chegaram a um acordo com a organização do Rock in Rio 3.
A afirmação de Soares foi feita em função dos rumores de que três das seis bandas nacionais estariam negociando a volta ao palco com a Artplan, empresa que organiza o festival. "Intrigas como estas estão sendo feitas desde o começo", disse.
Segundo Soares, o problema é de estrutura de produção. "A organização do festival não estava conduzindo a produção como deveria. Não tinha definição de horários, ordem de apresentação das bandas e de utilização de equipamentos."
Além de problemas de estrutura, Soares apontou o tratamento desigual dispensado às bandas nacionais como um dos motivos da saída. "O tratamento desigual vai desde o horário da passagem de som até o horário de apresentação", disse.
A ordem e os dias de apresentação também estariam prejudicando algumas bandas porque shows de músicos e bandas de estilos totalmente diferentes estariam programados para o mesmo dia, o que poderia expor algumas bandas ao ridículo. "Isso é muito antigo, mas eles continuam repetindo esse erro", afirmou.
Soares negou que um dos motivos de saída das bandas tenha sido o cachê. "As bandas acharam o festival interessante porque era uma promoção. O cachê é o de menos. Banda nacional nunca ganhou dinheiro em festivais."
A assessoria de imprensa do Rock in Rio 3 informou ontem à tarde que só se pronunciará sobre o assunto quando tiver uma posição oficial da organização. Segundo a assessoria, toda a imprensa saberá ao mesmo tempo a resposta do empresário Roberto Medina, organizador do Rock in Rio, sobre a saída das bandas nacionais.
Até o fechamento desta reportagem, o Rock in Rio 3 ainda não havia se pronunciado.
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Protesto no Rock in Rio: "As bandas não voltaram e não vão voltar"
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da Folha Online
"As bandas não voltaram e não vão voltar", disse hoje o produtor do grupo mineiro Jota Quest, Marco Soares, se referindo à desistência -anunciada ontem- do grupo e de outras cinco bandas nacionais da programação do Rock in Rio.
Skank, Charlie Brown Jr., Cidade Negra e Raimundos anunciaram ontem, em conjunto, que não participarão do festival. A decisão foi tomada em solidariedade ao grupo O Rappa, que decidiu não participar do Rock in Rio na semana passada por problemas com a organização do evento e por causa do horário de apresentação da banda (18h30). As bandas não chegaram a um acordo com a organização do Rock in Rio 3.
A afirmação de Soares foi feita em função dos rumores de que três das seis bandas nacionais estariam negociando a volta ao palco com a Artplan, empresa que organiza o festival. "Intrigas como estas estão sendo feitas desde o começo", disse.
Segundo Soares, o problema é de estrutura de produção. "A organização do festival não estava conduzindo a produção como deveria. Não tinha definição de horários, ordem de apresentação das bandas e de utilização de equipamentos."
Além de problemas de estrutura, Soares apontou o tratamento desigual dispensado às bandas nacionais como um dos motivos da saída. "O tratamento desigual vai desde o horário da passagem de som até o horário de apresentação", disse.
A ordem e os dias de apresentação também estariam prejudicando algumas bandas porque shows de músicos e bandas de estilos totalmente diferentes estariam programados para o mesmo dia, o que poderia expor algumas bandas ao ridículo. "Isso é muito antigo, mas eles continuam repetindo esse erro", afirmou.
Soares negou que um dos motivos de saída das bandas tenha sido o cachê. "As bandas acharam o festival interessante porque era uma promoção. O cachê é o de menos. Banda nacional nunca ganhou dinheiro em festivais."
A assessoria de imprensa do Rock in Rio 3 informou ontem à tarde que só se pronunciará sobre o assunto quando tiver uma posição oficial da organização. Segundo a assessoria, toda a imprensa saberá ao mesmo tempo a resposta do empresário Roberto Medina, organizador do Rock in Rio, sobre a saída das bandas nacionais.
Até o fechamento desta reportagem, o Rock in Rio 3 ainda não havia se pronunciado.
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