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02/03/2006
-
17h03
KARINA KLINGER
da Folha Online
Recém-contratado do SBT, o jornalista Carlos Nascimento, 51, contou em entrevista à Folha Online que, apesar de nunca ter tido vontade de sair do telejornalismo diário, pensa em escrever um livro com as melhores histórias e personagens que encontrou ao longo dos quase 40 anos de carreira, que serão completados em 2008.
Natural de Dois Córregos, no interior de São Paulo, Nascimento começou a carreira em uma rádio da cidade. Em São Paulo, trabalhou nas rádios Nacional, Excelsior e América. Também foi colunista dos jornais "Diário Popular" e "Diário de São Paulo". Entrou na TV Globo em 77 e saiu em 87. Voltou à emissora carioca em 90, onde permaneceu até 2004.
Leia abaixo trechos da entrevista com o jornalista:
Folha Online - O que lhe fez mudar de emissora mais uma vez?
Carlos Nascimento - Sempre que penso em trabalho, levo em consideração os empregadores, a família e os colegas. Desta vez, porém, não levei nada em conta. O Silvio me ligou e aceitei a proposta após a conversa.
Folha Online - Quais as mudanças em sua vida com a troca de canal?
Nascimento - Como engordei sete quilos na Bandeirantes, a primeira coisa a fazer é reiniciar os exercícios físicos. Outra mudança é no horário, sempre madruguei na TV, e agora vou dormir nela. Este é o meu primeiro telejornal noturno.
Folha - O senhor disse que o telejornalismo nacional precisa de mudanças por ser muito declaratório. Acha então que os profissionais subestimam a inteligência do telespectador?
Nascimento - Confrontar a informação dá mais trabalho. Mas acho que, às vezes, subestimamos o telespectador ao propor reportagens ultrapassadas. Não acho em momento algum que o telespectador é passivo.
Folha - O senhor já teve vontade de fazer algum trabalho paralelo?
Nascimento - Acho que não sei fazer outra coisa além da TV. Mas já pensei em escrever um livro com as histórias das pessoas que passaram pela minha vida. Todo o material está guardado.
Folha - O que o senhor faz nos momentos de folga?
Nascimento - Comprei uma terras no interior e estou criando vacas e plantando café. O curioso é que a estrada de terra que dá acesso ao local é chamada de estrada da Globo por causa de uma antena do canal.
Folha - O senhor já se casou duas vezes. Tem filhos?
Nascimento - Tenho quatro filhos do primeiro casamento. Eles estão com 27, 24, 23 e 19 anos. Somente um deles se interessou pelo jornalismo. O mais velho é pedagogo, o outro estuda turismo. A única menina é formada em hotelaria. E o caçula fez geografia e agora entrou na faculdade de jornalismo.
Folha - Como é a sua relação com eles?
Nascimento - Infelizmente não acompanhei a vida deles de perto, principalmente quando eles eram menores e eu trabalhava como repórter. Hoje vejo que deveria ter priorizado mais o tempo com a família.
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da Folha Online
Recém-contratado do SBT, o jornalista Carlos Nascimento, 51, contou em entrevista à Folha Online que, apesar de nunca ter tido vontade de sair do telejornalismo diário, pensa em escrever um livro com as melhores histórias e personagens que encontrou ao longo dos quase 40 anos de carreira, que serão completados em 2008.
Divulgação |
O jornalista Carlos Nascimento, que trocou a Band pelo SBT |
Leia abaixo trechos da entrevista com o jornalista:
Folha Online - O que lhe fez mudar de emissora mais uma vez?
Carlos Nascimento - Sempre que penso em trabalho, levo em consideração os empregadores, a família e os colegas. Desta vez, porém, não levei nada em conta. O Silvio me ligou e aceitei a proposta após a conversa.
Folha Online - Quais as mudanças em sua vida com a troca de canal?
Nascimento - Como engordei sete quilos na Bandeirantes, a primeira coisa a fazer é reiniciar os exercícios físicos. Outra mudança é no horário, sempre madruguei na TV, e agora vou dormir nela. Este é o meu primeiro telejornal noturno.
Folha - O senhor disse que o telejornalismo nacional precisa de mudanças por ser muito declaratório. Acha então que os profissionais subestimam a inteligência do telespectador?
Nascimento - Confrontar a informação dá mais trabalho. Mas acho que, às vezes, subestimamos o telespectador ao propor reportagens ultrapassadas. Não acho em momento algum que o telespectador é passivo.
Folha - O senhor já teve vontade de fazer algum trabalho paralelo?
Nascimento - Acho que não sei fazer outra coisa além da TV. Mas já pensei em escrever um livro com as histórias das pessoas que passaram pela minha vida. Todo o material está guardado.
Folha - O que o senhor faz nos momentos de folga?
Nascimento - Comprei uma terras no interior e estou criando vacas e plantando café. O curioso é que a estrada de terra que dá acesso ao local é chamada de estrada da Globo por causa de uma antena do canal.
Folha - O senhor já se casou duas vezes. Tem filhos?
Nascimento - Tenho quatro filhos do primeiro casamento. Eles estão com 27, 24, 23 e 19 anos. Somente um deles se interessou pelo jornalismo. O mais velho é pedagogo, o outro estuda turismo. A única menina é formada em hotelaria. E o caçula fez geografia e agora entrou na faculdade de jornalismo.
Folha - Como é a sua relação com eles?
Nascimento - Infelizmente não acompanhei a vida deles de perto, principalmente quando eles eram menores e eu trabalhava como repórter. Hoje vejo que deveria ter priorizado mais o tempo com a família.
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