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13/10/2006
-
11h15
da France Press, em Roma
O diretor italiano Gillo Pontecorvo, ganhador do Leão de Ouro em Veneza em 1966 com "A Batalha de Argel", morreu na noite desta quinta-feira em Roma, aos 86 anos. Casado e pai de três filhos, o cineasta morreu no hospital Gemelli de Roma, indicou a agência Ansa, sem precisar a causa do morte.
Pontecorvo é considerado um dos cineastas italianos mais importantes do pós-guerra. Foi indicado ao Oscar e dirigiu o ator norte-americano Marlon Brando em "Queimada" (1971).
Nascido em 1919 na cidade toscana de Pisa, Pontecorvo estudou química antes de se dedicar ao jornalismo. No início dos anos 40 filiou-se ao Partido Comunista italiano e participou da resistência antifascista de 1943 a 1945.
Correspondente em Paris de vários jornais italianos depois da guerra, começou no cinema como ajudante do diretor francês Yves Allégret. Seu primeiro longa-metragem, "A Grande Estrada Azul" (1957), mostra um povoado de pescadores onde Yves Montand luta para sustentar sua família. Três anos mais tarde, Pontecorvo conta em "Kapo" a história de uma judia que se transformou em auxiliar dos nazistas num campo de concentração.
Em 1965, "A Batalha de Argel" consagrou o diretor. Filmada e co-produzida com o argelino Saadi Yacef, ex-dirigente da Frente de Libertação Nacional, a história mostra de maneira realista a luta dos militares franceses contra os homens da FLN em 1958.
Proibido por muito tempo na França, "A Batalha de Argel" ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza em 1966. Em seu filme seguinte, "Queimada" (1971), Pontecorvo dirigiu Marlon Brando e abordou novamente o tema do colonialismo.
O diretor italiano ficou dez anos sem dirigir e voltou ao cinema com "Ogro", filmado na Espanha e que conta a preparação e execução pelo grupo separatista armado basco ETA (Pátria Basca e Liberdade), em Madri, de um atentado em 1973 contra o almirante Carrero Blanco.
Gillo Pontecorvo dirigiu a Mostra de Veneza de 1992 a 1996.
Especial
Leia tudo o que já foi publicado sobre Gillo Pontecorvo
Diretor de "A Batalha de Argel", Gillo Pontecorvo morre aos 86
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O diretor italiano Gillo Pontecorvo, ganhador do Leão de Ouro em Veneza em 1966 com "A Batalha de Argel", morreu na noite desta quinta-feira em Roma, aos 86 anos. Casado e pai de três filhos, o cineasta morreu no hospital Gemelli de Roma, indicou a agência Ansa, sem precisar a causa do morte.
Pontecorvo é considerado um dos cineastas italianos mais importantes do pós-guerra. Foi indicado ao Oscar e dirigiu o ator norte-americano Marlon Brando em "Queimada" (1971).
Divulgação |
Diretor italiano morreu ontem, aos 86 anos |
Correspondente em Paris de vários jornais italianos depois da guerra, começou no cinema como ajudante do diretor francês Yves Allégret. Seu primeiro longa-metragem, "A Grande Estrada Azul" (1957), mostra um povoado de pescadores onde Yves Montand luta para sustentar sua família. Três anos mais tarde, Pontecorvo conta em "Kapo" a história de uma judia que se transformou em auxiliar dos nazistas num campo de concentração.
Em 1965, "A Batalha de Argel" consagrou o diretor. Filmada e co-produzida com o argelino Saadi Yacef, ex-dirigente da Frente de Libertação Nacional, a história mostra de maneira realista a luta dos militares franceses contra os homens da FLN em 1958.
Proibido por muito tempo na França, "A Batalha de Argel" ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza em 1966. Em seu filme seguinte, "Queimada" (1971), Pontecorvo dirigiu Marlon Brando e abordou novamente o tema do colonialismo.
O diretor italiano ficou dez anos sem dirigir e voltou ao cinema com "Ogro", filmado na Espanha e que conta a preparação e execução pelo grupo separatista armado basco ETA (Pátria Basca e Liberdade), em Madri, de um atentado em 1973 contra o almirante Carrero Blanco.
Gillo Pontecorvo dirigiu a Mostra de Veneza de 1992 a 1996.
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