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17/11/2006
-
11h09
da France Presse, em Nova York
O museu Guggenheim de Nova York abre ao público nesta sexta-feira "De El Greco a Picasso", a exposição mais abrangente da pintura espanhola realizada nos Estados Unidos. A mostra, porém, será marcada pela ausência de um quadro de Francisco Goya (1746-1828), "Niños del Carretón" (1778).
A tela do pintor espanhol Francisco de Goya foi roubada nos Estados Unidos quando era transportada de Ohio para Nova York, onde faria parte da grande exposição do Guggenheim. Segundo um comunicado do museu, o quadro foi roubado na região de Scranton (Pensilvânia). Uma recompensa de US$ 50 mil foi oferecida para quem recuperar a obra.
A mostra "Pintura Espanhola de El Greco a Picasso: Tempo, Verdade e História" contará com 137 obras de Joan Miró, Salvador Dalí, Juan Gris, Pablo Picasso, Francisco de Zurbarán, Diego Velázquez e El Greco, entre outros, e será inaugurada pela infanta Elena e seu marido, Jaime de Marichalar, duques de Lugo.
As telas em questão não estarão dispostas de modo cronológico, mas agrupadas em quinze temas: monges, tabernas, paisagens, ambiente doméstico, mulheres em público, mulheres chorando, virgens e mães, nus, infância, monstros, cavaleiros e fantasmas, damas, crucificações, mendigos e ladrões.
Esse critério permite, por exemplo, colocar lado a lado obras de Picasso e Velázquez, ver a evolução dos grandes temas --história, religião ou vida cotidiana-- entre os pintores espanhóis e mostrar que os artistas do século 20 e suas revoluções estéticas se alimentaram dos mestres do passado.
Os diferentes temas refletem os gostos e os critérios ideológicos sobre os quais foi construída a escola espanhola no final do século 16 e no 17 e quando essa pintura começou a se distinguir das demais. A exposição também revela como esses temas foram posteriormente reapropriados por artistas até a geração de vanguarda de Picasso, segundo os curadores da mostra, Francisco Calvo Serraller e Carmen Giménez.
As obras procedem de museus e coleções particulares europeus e americanos, entre eles o Museu Nacional do Prado e o Centro de Arte Rainha Sofia de Madri.
A diretora do Guggenheim, Lisa Dennison, limitou-se nesta quinta-feira a lembrar que o FBI (Escritório Federal de Investigações) assumiu o caso do roubo. Ela disse acreditar que a ampla divulgação da notícia do furto "contribuirá para a recuperação da tela".
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O museu Guggenheim de Nova York abre ao público nesta sexta-feira "De El Greco a Picasso", a exposição mais abrangente da pintura espanhola realizada nos Estados Unidos. A mostra, porém, será marcada pela ausência de um quadro de Francisco Goya (1746-1828), "Niños del Carretón" (1778).
A tela do pintor espanhol Francisco de Goya foi roubada nos Estados Unidos quando era transportada de Ohio para Nova York, onde faria parte da grande exposição do Guggenheim. Segundo um comunicado do museu, o quadro foi roubado na região de Scranton (Pensilvânia). Uma recompensa de US$ 50 mil foi oferecida para quem recuperar a obra.
Reprodução |
Quadro foi roubado nos EUA |
As telas em questão não estarão dispostas de modo cronológico, mas agrupadas em quinze temas: monges, tabernas, paisagens, ambiente doméstico, mulheres em público, mulheres chorando, virgens e mães, nus, infância, monstros, cavaleiros e fantasmas, damas, crucificações, mendigos e ladrões.
Esse critério permite, por exemplo, colocar lado a lado obras de Picasso e Velázquez, ver a evolução dos grandes temas --história, religião ou vida cotidiana-- entre os pintores espanhóis e mostrar que os artistas do século 20 e suas revoluções estéticas se alimentaram dos mestres do passado.
Os diferentes temas refletem os gostos e os critérios ideológicos sobre os quais foi construída a escola espanhola no final do século 16 e no 17 e quando essa pintura começou a se distinguir das demais. A exposição também revela como esses temas foram posteriormente reapropriados por artistas até a geração de vanguarda de Picasso, segundo os curadores da mostra, Francisco Calvo Serraller e Carmen Giménez.
As obras procedem de museus e coleções particulares europeus e americanos, entre eles o Museu Nacional do Prado e o Centro de Arte Rainha Sofia de Madri.
A diretora do Guggenheim, Lisa Dennison, limitou-se nesta quinta-feira a lembrar que o FBI (Escritório Federal de Investigações) assumiu o caso do roubo. Ela disse acreditar que a ampla divulgação da notícia do furto "contribuirá para a recuperação da tela".
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