Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/11/2000 - 11h00

Luiz Tatit associa a fala com a canção

Publicidade

da Folha de S. Paulo

O grupo Rumo, para Luiz Tatit, foi consequência da descoberta de que canção era algo que vinha da fala. "A partir dessa idéia, parecia que nós tínhamos descoberto uma vertente de produção em que poderíamos explorar a entonação como uma forma nova de compor", disse.

Entre 74 e 75, os músicos que compunham o grupo apresentaram os primeiros shows do Rumo. "Aquilo era esquisitíssimo. A gente inclusive tinha que apresentar nossas músicas com composições de autores antigos conhecidos, como Lamartine Babo (1904-1963) e Noel Rosa (1910-1937), para mostrar que tínhamos a mesma raiz", lembra o artista.

Fizeram isso até 79, quando gravaram o primeiro disco. Além de Tatit, o grupo era formado por Paulo Tatit, Ná Ozzetti, Gal Oppido, Hélio Ziskind, Zé Carlos Ribeiro, Pedro Mourão, Akira Ueno, Ciça Tuccori e Geraldo Leite.

Discografia
No total, o Rumo gravou, em estúdio, cinco discos: "Rumo" e "Rumo aos Antigos", foram lançados em 1981. "Diletantismo" é de 1983. Em 1985 foi a vez de "Caprichoso". Três anos mais tarde, o grupo gravou "Quero Passear", seu último registro em estúdio. Em 1992, surge "Rumo ao Vivo", a partir da gravação de um show da banda.

"Felicidade" é o primeiro CD solo de Tatit, lançado apenas depois de o Rumo ter interrompido suas atividades. O trabalho arrola todas as canções feitas depois do grupo e algumas que o grupo interpretava.
Das suas 13 músicas -compostas entre 1992 e 1995-, quase todas passam pelo tema da felicidade. Idéia que o artista reitera nesse novo CD, "O Meio", com outras cores.

Essa trajetória faz lembrar, mais uma vez, o pensamento do poeta francês Paul Valéry : "Um artista nunca acaba seu trabalho; ele apenas o abandona".

Leia mais:

  • Luiz Tatit apresenta em CD sua música sem beiradas
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página