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18/12/2006 - 18h13

Versatilidade consagra ator Heitor Martinez

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ANDREZZA CAPANEMA
do Agora

Quer um dirigente de escola de samba? Um fotógrafo? Um traficante? Pode escalar Heitor Martinez, 39 anos. O ator carioca é o vilão Jacson de "Vidas Opostas" e já conta com uma galeria de tipos variados que já executou, como Felipe de "Prova de Amor" (2005) e João Manuel de "Senhora do Destino" (2004, na Globo).

Divulgação
Heitor Martinez encarna vilão Jacson em "Vidas Opostas"
Heitor Martinez encarna vilão Jacson em "Vidas Opostas"
"A trajetória [recente] mostra que ele é um dos melhores atores de TV da sua geração. Ele fez três papéis diferentes com talento", elogia o especialista Mauro Alencar, autor do livro "Panorama da Telenovela no Brasil".

Mas Heitor é crítico com o desempenho. "Sei que posso melhorar. A TV é rápida, não posso ensaiar, improvisar. É uma deficiência que quero corrigir."

Divulgação
Interpretação de Martinez em novela da Record recebe elogios da crítica
Interpretação de Martinez em novela da Record recebe elogios da crítica


Aplaudido também pelo público, ele, ironicamente, protagonizou na vida real um enredo que parece de ficção. Formado em jornalismo, descobriu que queria ser ator sem querer.

"Não fui fazer teatro para me profissionalizar, mas surgiram convites para atuar. Comecei a trabalhar tarde, aos 25 anos", conta. "Percebi que era fazendo a peça 'Volúpia' [1997]. Um dia me desliguei e pensei: 'isso me dá prazer'."

Arte Agora/Agora


O trabalho no teatro rendeu um convite para "Cara e Coroa" (1995), a primeira novela do currículo que atualmente contabiliza sete, além de minisséries e filmes. Consagrado na TV, afirma que tem cuidado com esse meio --"um ator sonha ser reconhecido pela versatilidade, não pode se prender a um tipo, mas a TV acaba enquadrando se ele deixar"-- para não se acomodar: "Tem que estudar, não pode ter preguiça de pesquisar sobre o personagem". Ele até pediu para trocar um papel de mocinho pelo do vilão Jacson.

Heitor fala do trabalho com empolgação, apesar da ponderação quanto à performance. Mas dispensa a modéstia ao discursar sobre o papel preferido: o de pai das gêmeas Alice e Helena, de 4 anos. "Passo todo o tempo que posso com elas. Acho que sou um bom pai."


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